Para entender a complicada relação entre uma Liga profissional e a gestão da pandemia é preciso enquadrar estes quatro conceitos. A Liga portuguesa só chegou ao primeiro.
Até quando vamos levar com uma liga assim ? Se o presidente não tem poderes ainda não percebi o porquê de haver um presidente, é que no fim das contas ele está só ali para dizer que temos um presidente da liga. Isto é completamente ridiculo. Será assim tão difícil copiar um modelo melhor tipo o da Premier league ou parecido em que há verdadeiramente gente que manda e ponto final. Ou dar á FPF a liga e ser o Presidente a mandar como para a taça de Portugal em que os jogos são adiados e não há barulho porque ali já há quem mande. Os clubes portugueses estão mal habituados, fazem o que querem lá dentro da liga e ainda não estão preparados para essa mudança radical em que mandam zero.
Mas acho que o nosso futebol só ficaria a ganhar e a verdade desportiva também.
"A direção da Premier League tenha depois o poder para adiar jogos por razões que só a ela dizem respeito...". Está tudo dito, Tadeia.
Lá, ao contrário daqui, a Liga manda. E claro que adia jogos sem se importar com questões televisivas.
Só tenho um reparo a fazer ao seu projeto. Antes, verdade seja: é coerente e bate-se por ele sempre que estas questões da pandemia são levantadas. Mas qual é a objeção? Porquê 6 e não 7 ou 5?
Por mim, sempre que se justifica um surto destes, que inclua quase uma equipa de campo (11), os jogos devem ser adiados. Mas o que isso de utilizar sub23? E se estes tiverem infetados vamos por aí abaixo (juniores.....)? Sei que não. Foi só uma piada para desanuviar este clima pandémico, de que todos estamos fartos.
A ver vamos quando chegar o momento de um dos ditos grandes ter que colocar em campo a sua equipa B ou os S23. Neste caso, parece que a regra criada para a realização de jogos com apenas 13 elementos na ficha de jogo beneficia o adversário do Estoril, que por sinal é o Porto, mas e se por acaso o Estoril estivesse na 2ª metade da tabela com 12 pontos e o adversário fosse o Moreirense? Será que o silencio seria o mesmo? Será que deixariam correr o tempo com o mesmo fairplay? Estão criadas as condições para mais um jogo triste que em nada irá valorizar este campeonato.
Outro aspecto também a regulamentar são os prazos limites a cumprir, por regulamento, para a realização dos eventuais jogos adiados. A saber, seis semanas, na primeira volta, e na própria semana, na segunda volta, ou se a comissão permanente de calendários concordar, quatro semanas. Creio que os prazos para que os jogos se realizassem deveriam ser extraordinariamente suspensos, podendo inclusive prever um alargamento das datas das últimas jornadas do campeonato, de maneira a melhor acomodar jogos em atraso.
Uma nota, claro que não é verdade que "as ligas se ganham e perdem nos adjetivos usados pelos jornalistas" e não vou para já comentar se "este caso não está a ser tratado com a mesma contundência com que foi o Belenenses SAD-Benfica" porque ainda a procissão vai no adro.
A única certeza que tenho é que se perde na credibilidade jornalistica.
Se as ligas não se ganham ou perdem nos adjetivos usados, claramente o desporto perde, porque esses adjetivos são demasiadas vezes usados como estratagemas para potenciar vendas/clicks e incendiar ainda mais o clima desportivo em Portugal.
Gostava de ver um artigo do António Tadeia sobre esta temática e quais os possíveis sugestões de melhoria, porque parece-me óbvio que a comunicação social, neste momento e tal como tantos outros actores, não faz parte da solução mas sim do problema.
Até quando vamos levar com uma liga assim ? Se o presidente não tem poderes ainda não percebi o porquê de haver um presidente, é que no fim das contas ele está só ali para dizer que temos um presidente da liga. Isto é completamente ridiculo. Será assim tão difícil copiar um modelo melhor tipo o da Premier league ou parecido em que há verdadeiramente gente que manda e ponto final. Ou dar á FPF a liga e ser o Presidente a mandar como para a taça de Portugal em que os jogos são adiados e não há barulho porque ali já há quem mande. Os clubes portugueses estão mal habituados, fazem o que querem lá dentro da liga e ainda não estão preparados para essa mudança radical em que mandam zero.
Mas acho que o nosso futebol só ficaria a ganhar e a verdade desportiva também.
Temos o que os clubes querem que tenhamos.
"A direção da Premier League tenha depois o poder para adiar jogos por razões que só a ela dizem respeito...". Está tudo dito, Tadeia.
Lá, ao contrário daqui, a Liga manda. E claro que adia jogos sem se importar com questões televisivas.
Só tenho um reparo a fazer ao seu projeto. Antes, verdade seja: é coerente e bate-se por ele sempre que estas questões da pandemia são levantadas. Mas qual é a objeção? Porquê 6 e não 7 ou 5?
Por mim, sempre que se justifica um surto destes, que inclua quase uma equipa de campo (11), os jogos devem ser adiados. Mas o que isso de utilizar sub23? E se estes tiverem infetados vamos por aí abaixo (juniores.....)? Sei que não. Foi só uma piada para desanuviar este clima pandémico, de que todos estamos fartos.
A ver vamos quando chegar o momento de um dos ditos grandes ter que colocar em campo a sua equipa B ou os S23. Neste caso, parece que a regra criada para a realização de jogos com apenas 13 elementos na ficha de jogo beneficia o adversário do Estoril, que por sinal é o Porto, mas e se por acaso o Estoril estivesse na 2ª metade da tabela com 12 pontos e o adversário fosse o Moreirense? Será que o silencio seria o mesmo? Será que deixariam correr o tempo com o mesmo fairplay? Estão criadas as condições para mais um jogo triste que em nada irá valorizar este campeonato.
Outro aspecto também a regulamentar são os prazos limites a cumprir, por regulamento, para a realização dos eventuais jogos adiados. A saber, seis semanas, na primeira volta, e na própria semana, na segunda volta, ou se a comissão permanente de calendários concordar, quatro semanas. Creio que os prazos para que os jogos se realizassem deveriam ser extraordinariamente suspensos, podendo inclusive prever um alargamento das datas das últimas jornadas do campeonato, de maneira a melhor acomodar jogos em atraso.
Uma nota, claro que não é verdade que "as ligas se ganham e perdem nos adjetivos usados pelos jornalistas" e não vou para já comentar se "este caso não está a ser tratado com a mesma contundência com que foi o Belenenses SAD-Benfica" porque ainda a procissão vai no adro.
A única certeza que tenho é que se perde na credibilidade jornalistica.
Se as ligas não se ganham ou perdem nos adjetivos usados, claramente o desporto perde, porque esses adjetivos são demasiadas vezes usados como estratagemas para potenciar vendas/clicks e incendiar ainda mais o clima desportivo em Portugal.
Gostava de ver um artigo do António Tadeia sobre esta temática e quais os possíveis sugestões de melhoria, porque parece-me óbvio que a comunicação social, neste momento e tal como tantos outros actores, não faz parte da solução mas sim do problema.