A maneira como Gérard Lopez deixou cair o Boavista, repetindo o que tinha feito com o Girondins de Bordéus, é uma falta de respeito. E mostra a incapacidade do regulador para cumprir o seu papel.
No seguimento de vários textos sobre este tema, refere o conceito "o regulador". Refere-se à Liga, composta e gerida por estes, a qual nunca demonstrou vontade e/ou capacidade? Ou a um órgão externo, como a Autoridade da Concorrência, tendo para tal que ser decretada pelo Governo? Neste último caso, não seria visto como uma interferência governamental na livre organização do Futebol? Ou outra solução?
No nosso enquadramento normativo tem de ser o Governo, primeiro, para poder dar à Liga ou à FPF competências a esse nível. Mas tem de haver diálogo entre todos nesse sentido. Em Inglaterra, por exemplo, ninguém compra uma equipa de Premier League sem ser sujeito e intenso escrutínio.
Na perspetiva que eu defendo, não. Há uma inspeção posterior. Se pagou, entra; se não pagou, não entra. Mas não há regulação de quem entra. Uma espécie de “Reservado o direito de admissão”.
Boa tarde, António.
No seguimento de vários textos sobre este tema, refere o conceito "o regulador". Refere-se à Liga, composta e gerida por estes, a qual nunca demonstrou vontade e/ou capacidade? Ou a um órgão externo, como a Autoridade da Concorrência, tendo para tal que ser decretada pelo Governo? Neste último caso, não seria visto como uma interferência governamental na livre organização do Futebol? Ou outra solução?
Obrigado.
No nosso enquadramento normativo tem de ser o Governo, primeiro, para poder dar à Liga ou à FPF competências a esse nível. Mas tem de haver diálogo entre todos nesse sentido. Em Inglaterra, por exemplo, ninguém compra uma equipa de Premier League sem ser sujeito e intenso escrutínio.
Ou seja, ao dia de hoje não existe qualquer regulador...
Na perspetiva que eu defendo, não. Há uma inspeção posterior. Se pagou, entra; se não pagou, não entra. Mas não há regulação de quem entra. Uma espécie de “Reservado o direito de admissão”.
A CMVM podia fazer esse trabalho. Não só no futebol. Mas não terá meios para isso.