A nova Liga dos Campeões é alvo de críticas por duas razões. Por saudosismo de um Mundo que não volta e por interesses diversos no controlo da receita. Mas a razão mais importante tem-nos escapado.
Como me lembro das quartas-feiras europeias - sempre à espera das vozes míticas da rádio (saudade ou saudosismo?) - e das goleadas que os nossos clubes davam aos cipriotas, islandeses, malteses (ou eliminações inesperadas, como a do FCP frente ao Wrexham, clube galês, então na IV divisão inglesa, ou do SCP frente ao Neuchatel Xamax para as meias finais da Liga dos Campeões), ou dos golos cantados... Mas o mundo pula e avança e, hoje, se queremos futebol indústria temos de ter a capacidade de renovar. Nisto tudo só tenho uma dúvida: o ano civil passará a ter mais que 365 dias?
Algures entre o amadorismo que já não faz sentido e os milhões, milhões e milhões que dominam o futebol atual (e que faz tão pouco sentido como o amadorismo) há de estar o termo certo para uma competição que seja mais inclusiva sem perder o seu carácter de grandeza, incluindo pelas equipas de topo que permite reunir.
Não faz sentido haver quatro representantes de um país e os campeões de outros países irem para outras competições.
Todos os campeões deviam ter acesso à champions, nem que para isso fosse preciso limitar a dois o número de representantes dos países mais fortes. Lirismo? Pois será, mas é a competição que defendo. Em vez de mini campeonatos entre equipas inglesas e espanholas.
O futebol vive numa bolha em que se incluem outras modalidades que pagam milhões aos atletas. A máquina está oleada pelas finanças e não pelo desporto. A discussão sobre este absurdo ultrapassaria a esfera desportiva, é mesmo uma questão quase universal que não será para aqui chamada. Mas cujos reflexos são visíveis na transformação do futebol numa coisa qualquer que muitas vezes não chega a ser entendível.
Preferia uma liga dos campeões mais terrena e menos galáctica. Mais democrática, mesmo que mais pobre. Mas reconheço que no contexto atual é praticamente impossível.
Como me lembro das quartas-feiras europeias - sempre à espera das vozes míticas da rádio (saudade ou saudosismo?) - e das goleadas que os nossos clubes davam aos cipriotas, islandeses, malteses (ou eliminações inesperadas, como a do FCP frente ao Wrexham, clube galês, então na IV divisão inglesa, ou do SCP frente ao Neuchatel Xamax para as meias finais da Liga dos Campeões), ou dos golos cantados... Mas o mundo pula e avança e, hoje, se queremos futebol indústria temos de ter a capacidade de renovar. Nisto tudo só tenho uma dúvida: o ano civil passará a ter mais que 365 dias?
Algures entre o amadorismo que já não faz sentido e os milhões, milhões e milhões que dominam o futebol atual (e que faz tão pouco sentido como o amadorismo) há de estar o termo certo para uma competição que seja mais inclusiva sem perder o seu carácter de grandeza, incluindo pelas equipas de topo que permite reunir.
Não faz sentido haver quatro representantes de um país e os campeões de outros países irem para outras competições.
Todos os campeões deviam ter acesso à champions, nem que para isso fosse preciso limitar a dois o número de representantes dos países mais fortes. Lirismo? Pois será, mas é a competição que defendo. Em vez de mini campeonatos entre equipas inglesas e espanholas.
O futebol vive numa bolha em que se incluem outras modalidades que pagam milhões aos atletas. A máquina está oleada pelas finanças e não pelo desporto. A discussão sobre este absurdo ultrapassaria a esfera desportiva, é mesmo uma questão quase universal que não será para aqui chamada. Mas cujos reflexos são visíveis na transformação do futebol numa coisa qualquer que muitas vezes não chega a ser entendível.
Preferia uma liga dos campeões mais terrena e menos galáctica. Mais democrática, mesmo que mais pobre. Mas reconheço que no contexto atual é praticamente impossível.