3 Comentários

Excelente artigo, parabéns 👏👏

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set 11·editado set 11

Mais um excelente artigo.

Os números são importantes quando nos permitem avaliar que jogador é melhor. Naturalmente que entre um avançado que marque 20 golos e faça 10 assistências no mesmo papel, e um que fique em branco no mesmo número de jogos, sei qual escolho. O contexto aí entra na avaliação da regularidade exibicional. Lembro que Freddy Montero chegou a uns impressionantes 13 golos em 11 jogos na época de estreia, até que os adversários recomeçaram a levar o Sporting a sério e muitas vezes passava 3 jogos sem marcar e depois marcava um hat-trick, ter um penalti no jogo a seguir e depois passar outros 2 jogos sem marcar. Ou Matías Fernandez que tinha um mês maradoniano por ano ao ponto de elevar o Sporting de um 4.º lugar ao nível do milionário Manchester City e 11 meses completamente fora de forma. Ou ainda João Félix capaz de parecer um craque num jogo e depois passar 20 jogos ao lado do jogo.

Eu apostaria tudo em Diego Callai, mas porque eu pessoalmente não gosto de Franco Israel, não o acho guarda-redes para o Sporting e apostaria em Diego Callai para titular, mesmo com Kovacevic. Mas Amorim nunca foi de apostar em guarda-redes jovens, veja-se o que fez com Maximiliano que até era o titular quando ele chegou e se portava muito bem. Além de que até gosta do Israel, duvido que não jogue mesmo em inatividade. Afinal de contas está sempre em inatividade no Sporting até ser chamado. É diferente dos reforços que de facto desconhecem tudo por nunca trabalharam no clube.

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É curioso este artigo porque ainda num dia destes o António Tadeia fazia a análise técnica de um jogo e esteve alguns minutos a referenciar os dados estatísticos. E eu pensei, na altura, se não nos pareceríamos cada vez mais com um jogo de PlayStation. Claro que os dados são importantes, mas mal de nós se não baseamos o desporto - ou tudo o de importante na vida - naquilo que é verdadeiramente humano: a arte, a superação, a imprevisibilidade, ou até o engodo, que é muito importante no futebol. Verdadeiras obras de arte como o Maradona, Messi ou Ronaldo são mais que dados estatísticos. Não podemos desvaloriza-los, claro, mas seria um erro crasso basearmo-nos neles. E sim, acredito que estamos em concordância. :-)

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