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jan 17, 2022·editado jan 17, 2022Gostado por António Tadeia

Penso que temos exemplos muito concretos que em Portugal já há muito temos uma uma bomba relógio prestes a rebentar. Hoje é muito perigoso levar família e filhos ao futebol, estamos num período que não podemos sair à rua com a camisola do nosso clube porque em certos sítios é perigoso, temos claques que em vez de apoiar o clube, estão mais interessados em fazer desacatos, temos claques ou grupos de adeptos que entraram em conflito e tivemos mortes por isso, (infelizmente). Dirigentes na generalidade do futebol que deveriam ter a responsabilidade de acalmar, vão para a comunicação social incendiar e incentivar ainda mais para que tudo isto aconteça. Penso que se continuarmos a este ritmo as pessoas deixarão de ir aos estádios e a perder a paixão pelo futebol.

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Quando há receio de ir ao futebol algo está mal. Quando são os próprios dirigentes a ter nas claques braços armados algo está muito mal. A violência só é má quando os agressores são de outra cor, se forem da nossa há sempre uma justificação. Jogar um mundial no qatar ou a supertaça de Espanha na Arábia Saudita é outro tipo de violência. Uma espécie de violência de colarinho branco com efeitos tão graves como a outra, a física, no que diz respeito ao afastamento dos adeptos.

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Quando dei o exemplo de Nani, Sérgio Oliveira e William Carvalho foi no sentido de considerar que, desta vez, cedeu também à tentação de falar do pior que existe no futebol, sem que houvesse intenção, aparente, de abordar os seus aspetos positivos. E estes foram só três bons exemplos. Talvez o algoritmo seja responsável por isto...

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