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set 16·editado set 16

A culpa não é das redes sociais, as redes sociais apenas deram vós a toda a gente, o problema é que não se sabia o que estava dentro da cabeças das pessoas antes das redes sociais, mas muito do que nos queixamos já acontecia antes das redes sociais e antes dos bots. Eu deixei as redes sociais por causa do ambiente de intolerância politica e social que se criou nas redes sociais, onde discordar é perigoso e o stresse que acompanha essas irritações é prejudicial à nossa saúde. E sim, eu tinha redes sociais e era dos que comentava noticias, opiniões, etc.

Este tema fez de mim a ovelha negra do Discord e um alvo a abater de imediato, mas mantenho a mesma opinião, nestes casos, há algo que eu digo há muito tempo mas que acaba por ser mal interpretado, porque ou temos o discurso incendiário ou temos de nos fazer de sonsos, porque ou estamos de um lado ou de outro e como sempre digo, muitas vezes a verdade ou a solução está no meio: Há uma grande quota parte de culpa da arbitragem em Portugal no clima conspirativo. Há erros crassos que antes eram justificados como sendo faltas de tv, mas que na verdade era apenas erros graves e que agora são justificados com "acontece", mas a realidade é que com VAR a possibilidade de erro real (e por vezes demoram uma eternidade a avaliar lances de fácil interpretação), é diminuta. Não se entende como um jogador agride outro, por exemplo, e quem está no VAR não intervenha. E aí deveria existir a punição do árbitro que está no VAR e não interveio ou do árbitro que avisado comete um erro inaceitável e ainda temos uma arrogância da parte da arbitragem de nunca assumir os erros e ainda fazer comparações sonsas com o jogador que falha um penalti. Mais, o próprio jogador ou treinador que se queixe é imediatamente punido e a indignação é seletiva e já foi da gritaria na imprensa, à greve, mas foi sempre contra o mesmo clube apenas. É que por exemplo em Inglaterra, há uma lei da rolha muito mais forte, por vezes politica e a tocar o absurdo, mas quando se trata de arbitragem, o árbitro também é punido e há um assumir de responsabilidades em vez de arrogância.

Depois falta a parte do "parecer sério" que muitos esquecem, não só naquela dualidade de critérios e falta de punição e de assumir de responsabilidades, mas também quando foi a questão das prendas. É que água não e prenda, é um bem essencial e os árbitros não podem nunca receber prendas, sejam elas quais forem, sejam camisolas, sejam jantares e quando ouve a questão dos jantares, a resposta não devia ser a que tivemos, mas sim de assumir que não poderia acontecer e aconselhar a rejeitar prendas. Imaginemos um juiz a receber uma prenda do réu ou do autor, como se fosse o Preço Certo...

Concordo com o texto, mas não pode concordar que o árbitro seja vitima, ele é sim também Réu, junto como todos os outros intervenientes. Felizmente na TV mudaram, exceto a CMTV, mas agora há um novo que parece ter voltado atrás no tempo, mas se o árbitros assumissem responsabilidades, os gritos seriam vistos apenas como absurdo e só os bots e meia dúzia de adeptos mais fanáticos, daria ouvidos.

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founding

Para sermos justos, fruto da mudança do lideranças nos três principais clubes, a procura pela polémica permanente vem hoje mais da comunicação social, com os programas intermináveis de comentário, do que das referidas lideranças. A comunicação oficial dos clubes está hoje muito mais sã e positiva do que até 2020, diria.

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