Já é oficial o "princípio de acordo" entre o Benfica e Roger Schmidt. Agora, é responder a três perguntas e deixar outras duas responderem-se a si mesmas. Ou continuar a fazer tudo da mesma forma.
Não dá uma certa ideia de que estamos perante aquilo que o escritor Nelson Rodrigues chamava de complexo vira-lata? Vejo vários comentários de que com Schmidt vem a revolução e que é preciso uma equipa praticamente nova para adaptar às ideias do treinador. Ora, quando o técnico é português fazem-se estas conjecturas? Dá-se este poder todo e cria-se a imagem de alguém que chega e preciso de um plantel novo para implementar as suas ideias? Sérgio Conceição é o melhor treinador do nosso campeonato e tem tido sucesso interno e internacional a trabalhar com aquilo que lhe dão e sem revoluções e um cheque em branco. Ruben Amorim teve também sucesso e também quando chegou não se falou em revolução.
Ainda temos o tal complexo de que falava Eça? O que vem de fora é visto sempre como melhor? Trés chic? Se o novo treinador fosse o Abel, como se chegou a falar, um Nelson Veríssimo ou um Carlos Carvalhal, também se falaria nesta revolução toda e nestes conceitos altamente avançados e que exigiriam plenos poderes aos treinadores?
No PSV fizeram essa revolução quando contrataram Roger Schmidt? Ele tem assim tão grandes resultados que justifiquem esta moral toda?
O Benfica vai ter que cortar com o passado recente de contratar camiões de jogadores no meio da pressão de começar a época mais cedo e com a possibilidade de falhar um dos objetivos logo de início. Tempo. Depois de construir um plantel adequado às ideias do treinador, é preciso dar tempo ao projeto e não inverter marcha ao primeiro contratempo. As notícias das carradas de jogadores que podem vir não auguram nada de bom. Porque o folclore dos inícios de época sobre as contratações e pseudo contratações também não é alheio ao próprio clube, que também procura lucrar com isso, seja para posterior vitimização, seja para dar uma ideia de pujança, seja para dar alento extra aos adeptos.
Revejo-me claramente neste texto 🙌👏 O 3 jogador para cada posição tem que ser sempre vindo da B, só assim se cria uma equipa competitiva e unida, não é com 30 jogadores em que metade não joga e com salários altíssimos ainda por cima. Estou curioso para ver a política desportiva do Benfica neste defeso.
E preciso perceber que o roger Schmidt e um treinador de projeto , não é para chegar e vencer . Mas temos de verificar o que lhe foi prometido pela direção se haverá investimento para zonas nevrálgicas e aí sim ir incorporando alguns jovens mas não em demasia ou por outro lado camiões de jogadores que pouco acrescentam comparando com o que existe na formação . Sempre gostei das ideias deste treinador , mas não me parece que seja já para ganhar este ano . O Benfica precisa de 2/3 anos de restruturação de estrutura e plantel . No entanto , esses 2/3 anos podem não ser dados pela direção pela necessidade de vitórias . Tempos complicados e de decisões difíceis se avizinham .
Queria acreditar que a direção ia escolher o caminho mais lógico e talvez por isso mais longo (criar um plantel curto com aposta em jovens jogadores), mas não acredito. Mais um vez querem ganhar já, de preferência para ontem e por isso compram muito, mal e sem planos a longo prazo
Não dá uma certa ideia de que estamos perante aquilo que o escritor Nelson Rodrigues chamava de complexo vira-lata? Vejo vários comentários de que com Schmidt vem a revolução e que é preciso uma equipa praticamente nova para adaptar às ideias do treinador. Ora, quando o técnico é português fazem-se estas conjecturas? Dá-se este poder todo e cria-se a imagem de alguém que chega e preciso de um plantel novo para implementar as suas ideias? Sérgio Conceição é o melhor treinador do nosso campeonato e tem tido sucesso interno e internacional a trabalhar com aquilo que lhe dão e sem revoluções e um cheque em branco. Ruben Amorim teve também sucesso e também quando chegou não se falou em revolução.
Ainda temos o tal complexo de que falava Eça? O que vem de fora é visto sempre como melhor? Trés chic? Se o novo treinador fosse o Abel, como se chegou a falar, um Nelson Veríssimo ou um Carlos Carvalhal, também se falaria nesta revolução toda e nestes conceitos altamente avançados e que exigiriam plenos poderes aos treinadores?
No PSV fizeram essa revolução quando contrataram Roger Schmidt? Ele tem assim tão grandes resultados que justifiquem esta moral toda?
O Benfica vai ter que cortar com o passado recente de contratar camiões de jogadores no meio da pressão de começar a época mais cedo e com a possibilidade de falhar um dos objetivos logo de início. Tempo. Depois de construir um plantel adequado às ideias do treinador, é preciso dar tempo ao projeto e não inverter marcha ao primeiro contratempo. As notícias das carradas de jogadores que podem vir não auguram nada de bom. Porque o folclore dos inícios de época sobre as contratações e pseudo contratações também não é alheio ao próprio clube, que também procura lucrar com isso, seja para posterior vitimização, seja para dar uma ideia de pujança, seja para dar alento extra aos adeptos.
Revejo-me claramente neste texto 🙌👏 O 3 jogador para cada posição tem que ser sempre vindo da B, só assim se cria uma equipa competitiva e unida, não é com 30 jogadores em que metade não joga e com salários altíssimos ainda por cima. Estou curioso para ver a política desportiva do Benfica neste defeso.
Abraço
E preciso perceber que o roger Schmidt e um treinador de projeto , não é para chegar e vencer . Mas temos de verificar o que lhe foi prometido pela direção se haverá investimento para zonas nevrálgicas e aí sim ir incorporando alguns jovens mas não em demasia ou por outro lado camiões de jogadores que pouco acrescentam comparando com o que existe na formação . Sempre gostei das ideias deste treinador , mas não me parece que seja já para ganhar este ano . O Benfica precisa de 2/3 anos de restruturação de estrutura e plantel . No entanto , esses 2/3 anos podem não ser dados pela direção pela necessidade de vitórias . Tempos complicados e de decisões difíceis se avizinham .
Queria acreditar que a direção ia escolher o caminho mais lógico e talvez por isso mais longo (criar um plantel curto com aposta em jovens jogadores), mas não acredito. Mais um vez querem ganhar já, de preferência para ontem e por isso compram muito, mal e sem planos a longo prazo