Discussão sobre este post

Avatar de User
Avatar de João Lopes

Não dá uma certa ideia de que estamos perante aquilo que o escritor Nelson Rodrigues chamava de complexo vira-lata? Vejo vários comentários de que com Schmidt vem a revolução e que é preciso uma equipa praticamente nova para adaptar às ideias do treinador. Ora, quando o técnico é português fazem-se estas conjecturas? Dá-se este poder todo e cria-se a imagem de alguém que chega e preciso de um plantel novo para implementar as suas ideias? Sérgio Conceição é o melhor treinador do nosso campeonato e tem tido sucesso interno e internacional a trabalhar com aquilo que lhe dão e sem revoluções e um cheque em branco. Ruben Amorim teve também sucesso e também quando chegou não se falou em revolução.

Ainda temos o tal complexo de que falava Eça? O que vem de fora é visto sempre como melhor? Trés chic? Se o novo treinador fosse o Abel, como se chegou a falar, um Nelson Veríssimo ou um Carlos Carvalhal, também se falaria nesta revolução toda e nestes conceitos altamente avançados e que exigiriam plenos poderes aos treinadores?

No PSV fizeram essa revolução quando contrataram Roger Schmidt? Ele tem assim tão grandes resultados que justifiquem esta moral toda?

Expand full comment
Avatar de Hugo Silva

O Benfica vai ter que cortar com o passado recente de contratar camiões de jogadores no meio da pressão de começar a época mais cedo e com a possibilidade de falhar um dos objetivos logo de início. Tempo. Depois de construir um plantel adequado às ideias do treinador, é preciso dar tempo ao projeto e não inverter marcha ao primeiro contratempo. As notícias das carradas de jogadores que podem vir não auguram nada de bom. Porque o folclore dos inícios de época sobre as contratações e pseudo contratações também não é alheio ao próprio clube, que também procura lucrar com isso, seja para posterior vitimização, seja para dar uma ideia de pujança, seja para dar alento extra aos adeptos.

Expand full comment
3 more comments...

Nenhuma publicação