Novidades para 2024/25
A nova época traz uma nova vaga de alterações, tanto aqui, no Substack, como no meu canal de YouTube, onde o Futebol de Verdade volta a mudar de modelo. Estou sempre aqui à vossa espera.
A nova época de futebol começou no sábado, com a Supertaça, ganha pelo FC Porto após uma partida emocionante contra o Sporting, e tanto aqui como no meu canal de YouTube (link para se inscrever aqui) há novidades prontas para verem a luz do dia. Nas linhas que se seguem vou dar-vos nota de todas elas, de maneira a que possa usufruir destes espaços desde a ronda inaugural do campeonato e com plena consciência e daquilo a que acede gratuitamente e do que ganha se fizer uma subscrição Premium. E, tal como há um ano, com uma boa notícia: se optar por fazer a subscrição anual do meu Substack Premium pela primeira vez até ao final do dia de domingo (11 de Agosto) tem direito à promoção de início de época e paga só oito dos 12 meses do ano, 40 euros em vez dos 60 que lhe custaria ir mantendo a subscrição mensal no mesmo período.
Sei que muitos de vocês não podem pagar – e tenho pena. Mas mesmo esses terão conteúdos gratuitos numa base regular. O Último Passe, que é a minha crónica diária de opinião, continua a estar no plano gratuito. E se fizerem uma subscrição e optarem pela versão gratuita terão na mesma o texto integral no vosso E-Mail. Tudo o resto estará na versão Premium. Sei que muitos outros acham que não vale a pena pagar, porque há por aí tanta informação de borla, nos sites, nas apps, nas TVs e nas redes sociais, que não descobrem a utilidade de pagar por uma subscrição. Caber-me-á a mim mostrar-vos que há valor no trabalho que faço, porque me esforço sempre por vos dizer aquilo que não vos dizem os outros, mais centrados na busca da escala, no clique, na polémica ou na capacidade de agradar à maioria dos leitores. Outros, ainda, acham que qualquer cêntimo gasto em informação é deitado ao lixo, ignorando que para o jornalismo ser melhor é preciso garantir-lhe a independência e que essa independência só se consegue se esse mesmo jornalismo não depender de fatores externos, sejam eles o clique, a tal busca de escala que leva muitas operações a privilegiar o que é popular ao que é digno de notícia, ou a submissão a interesses que não são os da verdade.
O jornalismo só pode ser bom se for financeiramente independente. E isso, das duas uma, ou se consegue pela publicidade, o que num mercado pequeno como é o português leva à busca nem sempre ética do clique, ou se consegue tendo consumidores disponíveis para pagar por ele. O meu caminho é este, o do utilizador-pagador. Não estou nos jornais desde 2014, ainda tentei explorar o outro caminho, o da escala, impulsionada pelas redes sociais, mas sempre sem sucesso. Criei o meu Substack em Novembro de 2021 e o caminho tem sido de lento mas consolidado crescimento. Eram, ao início do dia de hoje, 6.468 os subscritores gratuitos deste espaço. Destes, uma pequena percentagem que entende que o trabalho deve ser remunerado e que pode fazê-lo, tornou-se Premium. É para eles que faço a maior parte do que desenvolvo nesta plataforma – e em 2024/25 serão eles a maior razão do meu trabalho, pois aumentarei a componente Premium, necessariamente em prejuízo da componente gratuita, porque sou só um e os meus dias continuam a ter apenas 24 horas.
Assim sendo, a partir da próxima semana, o calendário do meu Substack será o seguinte:
O Último Passe, publicado de segunda a sexta-feira, a partir de agora às 13h, é uma crónica reflexiva sobre um tema de atualidade e as impressões que ele me provoca. Mantém-se no plano gratuito, pelo que pode ser lido na íntegra por toda a gente.
A Entrelinhas, newsletter de revisão da semana e de curadoria, com sugestões de leitura dos melhores artigos que eu for descobrindo, sai aos sábados, também às 13h. A primeira edição (que pode ler aqui) ainda foi de leitura gratuita, para que pudessem avaliar se ela acrescenta valor. A partir do próximo sábado estará no plano Premium.
As análises táticas vão passar a ter periodicidade semanal, em princípio à terça-feira – ainda que o dia possa mudar caso a caso. Podem ser sobre um jogo, um jogador, uma mudança que uma equipa tenha operado, mas a ideia é sempre a de irem um pouco além de uma leitura mais superficial. A edição desta semana, que foi sobre a Supertaça, pode ser lida (e os quadros táticos consultados) aqui, porque também estava no plano gratuito, para todos poderem ver e decidir se lhes acrescenta algo. A partir da semana que vem também estas análises serão um exclusivo dos subscritores Premium.
Aos domingos, os subscritores Premium terão sempre uma leitura um pouco mais alargada, que pode ser uma reportagem, um artigo mais desenvolvido de Data Journalism, ou um novo episódio da qualquer das séries especiais que vou mantendo no Substack. São disso exemplo o F80 (e a partir de Outubro espero conseguir voltar à periodicidade mensal nas histórias dos campeonatos), os Donos da Bola (que tal como este ano serão atualizados no início de 2025), as Eminências Pardas ou os Reis da Europa. Em relação aos Reis da Europa, a série que iniciei em 2023 e que voltei a fazer em 2024, contando as histórias de todos os campeões nacionais do continente (são, ao todo, 41 artigos), os mais atentos hão-de ter reparado que ainda vamos na letra E – o último artigo publicado foi o referente à Eslovénia. O facto de termos tido jogos do Europeu até 14 de Julho e a necessidade imperiosa que eu tive de parar uma semana para descansar levaram a que não tivesse tempo para concluir a série antes de começar a sério esta nova época – a 3 de Agosto. A opção era muito simples: ou continuava a ignorar a nossa atualidade para ir escrevendo os Reis da Europa ou baixava a cadência de publicação da série para poder debruçar-me sobre aquilo que é relevante e vos interessa mais, que é a atualidade dos nossos clubes. Tenciono acabar a série, publicando dois ou três artigos por semana, até Outubro.
E depois há o Futebol de Verdade. O Futebol de Verdade é o programa de YouTube que criei em 2019 e que já passou por várias fases. Comecei por fazê-lo em todas as plataformas e em direto, chegando a ter cerca de 400 pessoas em simultâneo a assistir. O crescimento trouxe muitos espectadores que estavam mais interessados em confusão do que em futebol, o que me causou alguns dissabores e me levou, primeiro, a tirar o programa do Facebook e, depois, quando já estava só no YouTube, a extinguir os diretos, passando a fazer as emissões gravadas. Pode ver as quase mil edições que já fiz aqui, no meu canal (e aproveite para seguir o canal e ativar as notificações). O Futebol de Verdade nunca teve receita que justificasse as horas que me levava, o que me levou a orçamentá-lo como custo de marketing, porque me servi dele para divulgar a atividade no Substack. Sei que muitos de vós chegaram ao Substack vindos dali – e só por isso já terá valido a pena. Mas chega a altura de admitir uma coisa muito simples: o YouTube é uma rede social como as outras e o sucesso ali depende dos mesmos fatores do que depende o sucesso no Facebook, no Instagram ou no Twitter. Estou em todas – e para me seguir clique nos links que deixei –, mas hoje com plena consciência de que não cumpro os requisitos para fazer disso vida. Até porque as próprias redes sociais resistem a divulgar os meus posts se eles tiverem links que vos levem para fora delas – que é onde eu posso vender o meu jornalismo. A título de exemplo: deixei esta semana de incluir links nos meus tweets e eles quintuplicaram imediatamente o alcance.
Do que o YouTube mais gosta quando se trata de futebol é de emoções, de vídeos com gente a ver jogos e a expressar espanto, admiração, irritação ou outra coisa qualquer que não seja raciocínio frio. Esses vídeos têm mais visualizações do que os resumos ou os golos. Por alguma razão, as edições do Futebol de Verdade com melhores números foram aquelas em que os que queriam confusão me levavam ao estado de irritação de que eu queria fugir. Como em tudo o que mete redes sociais, o sucesso do Futebol de Verdade era inimigo daquilo que eu achava que era um bom trabalho. É por isso que o programa vai mudar de novo. O Futebol de Verdade vai em 2024/25 ser uma recompensa para subscritores Premium, ainda que todos os outros o possam ver também. O programa vai ser feito em direto aos domingos, às 22h30, e às quintas-feiras que se seguirem às jornadas europeias, à mesma hora, com a participação dos subscritores Premium que a mim se quiserem juntar para digerir as jornadas. Os Premium receberão um link para ver o programa em direto, para comentar, para participar na interação saudável que eu ali quero promover. Todos os outros poderão ver o programa assim que ele tiver acabado, porque ele vai ficar disponível no YouTube.
Tudo o que acabei de descrever custa-vos, em condições normais, cinco euros mensais. É 1,15 euros por semana. Não vos chega para dois cafés em lado nenhum. Quem optar por fazer uma subscrição Premium terá ainda acesso ao meu canal de Telegram, para onde seguem os textos em formato áudio, lidos por mim, e ao meu servidor de Discord, onde temos várias chat-rooms para debatermos o futebol em comunidade. Se quiserem aproveitar a promoção de início de época e fizerem, até domingo, uma primeira subscrição anual (e há mais um link aqui), pagam menos ainda. São 40 euros por um ano, o que significa 3,33 euros por mês, ou 77 cêntimos por semana.
Vou explicar todas as novidades desta quarta época de futebol do meu Substack no Futebol de Verdade especial de hoje à noite (21h), no meu canal de YouTube, e voltarei a estar à vossa disposição amanhã, após o SC Braga-Servette (pelas 22h30). Apareçam e aproveitem para deixar todas as vossas perguntas. Até lá, pensem se vale a pena aproveitar a promoção de início de temporada. Eu preciso obviamente do vosso apoio para manter a atividade longe dos grandes grupos de media. A questão é a de vocês decidirem se usufruirão do meu contributo a ponto de apoiarem o meu trabalho.
Obrigado!
António Tadeia
Já sou subscritor premium, como acede ao canal discord e telegram?
Que azar o meu, acabei de pagar bem mais