8 Comentários

Caro Tadeia. Já digo há vários anos que a solução para Portugal passa por uma solução hibrida. Portugal não consegue vender a liga porque ela não é atraente, pois apenas 10 a 15 jogos por ano é que são realmente vendáveis. Como podemos melhorar? Ter mais dinheiro para ajudar os clubesa? Mas onde vamos buscar o dinheiro que não temos? Não vamos.

A solução, digam o que disserem, é termos uma liga muito mais pequena. Termos uma liga com 12 equipas iriamos ter 22 jogos e depois, teriamos uma segunda fase em que os 6 primeiros iam disputar o título com mais 10 jogos. Isto ia reduzir o número de fatias do bolo, permitindo uma fatia maior a cada um.

O que é que acontecia com os clubes pequenos? Infelizmente não podemos achar que podemos ter 18 equipas profissionais na primeira liga mais uns 18 na segunda liga e todos a serem competitivos. Desculpem mas não consigo acreditar nisso. Depois vamos à champions e as nossas melhores equipas levam 4 ou 5 de cada vez quando apanham uma equipa melhorzinha.

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Já tens essa ideia aplicada no futebol escocês e não é por isso que o tornaste melhor. Acho que apesar da falta de dinheiro os clubes de meio e até mesmo da segunda metade da tabela têm evoluído muito e estão mais fortes. Por exemplo, (uma boa ideia da UEFA) na Conference League acho que não fomos à fase de grupos por uma manifesta falta de sorte devido ao sorteio. Acha que a solução para o futebol português passa por sermos mais profissionais nas estruturas organizativas e passa por termos um futebol mais limpo para chamar os adeptos aos clubes da terra, creio que temos essa responsabilidade. Por outro lado não rejeitaria uma mini-liga mas mais curta, a quatro equipas. Mas volto a frisar, o importante sobretudo é permitir à classe média do futebol português mais receita e mais competição.

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A proposta que eu fiz, penso que era equilibrada para termos muito mais jogos interessantes e menos jogos não vendáveis, atendendo a que a segunda fase iniciaria com metade dos pontos da primeira fase. Teriamos uma fase final muito mais emotiva e menos jogos menos apetecíveis.

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Os play-offs no desporto americano funcionam porque há muito equilíbrio entre as equipas devido aos tetos impostos e às regras do draft, e também porque falamos de campeonatos com muitas equipas (32), e que portanto obrigam as equipas na fase regular a dar ao litro para se apurarem nas suas confederações. Não é o caso do futebol europeu que não sendo limitado convive bem com a realidade David-Golias, e onde a regularidade é mais importante que o estrelato. Um modelo play-off só se justificaria talvez numa ideia de apuramento de campeão (como o belga) em que se formaria um grupo por exemplo com os 4 primeiros num modelo de jornadas, mas onde contasse a ponderação da fase regular.

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Discordo totalmente de play off. Além de desvirtuar o trabalho feito durante todo um campeonato, iríamos ter uma competição sem o mínimo interesse até às eliminatórias. Alternativa: menos equipas e campeonato a 4 voltas? Mal menor. Mas o ideal era criar condições para esbater diferenças entre as equipas. Nivelando-as por cima, obviamente. Mas é possível convencer os grandes a distribuir mais equitativamente o dinheiro?...

Por outro lado, em Portugal a competitividade também passa por uma questão cultural. Num país em que três clubes concentram mais de 90% dos adeptos, é possível falar mesmo a sério de um esforço para tornar o campeonato mais competitivo? É óbvio que tornaria as equipas portuguesas mais intensas, mas ninguém quer perder o dominio do quintal, nem que seja à custa de um campeonato mais fraco.

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Uma liga como a da Alemanha fazer playoff....quem teve essa ideia foi pa rir com certeza. Não apoio essa ideia, sobretudo em grandes ligas como esta. A luta está em, como o António diz e bem, que os mais pequenos consigam criar equipas mais competitivas. Em Portugal com os direitos televisivos pode ser que melhore, vamos ver...

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Caro António, se o campeonato de Portugal 33/34 for emocionante como os anteriores, então vale a pena esperar, cada vez mais, penso que estes campeonatos deveriam ser atribuídos aos clubes que os venceram. A FPF não precisava de contratar peritos de história, bastava lerem o trabalho do António.

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Um campeonato com menos equipas 12 a 16, com três fases

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