O Benfica vendeu Neves ao PSG e recuperou Renato enquanto Sporting e FC Porto se preparavam para discutir a Supertaça, primeiro título nacional da época, e SC Braga e Vitória SC passeavam na UEFA.
A necessidade de vender será mais porque os clubes em Portugal não pensam o negócio do futebol de forma responsável. Não se admitira que uma fábrica fosse gerida sem cabeça, na esperança de vir a ser comprada por um milionário, ou na venda de uma máquina por valores elevados, para poder ser competitiva e pagar os salários e despesas. Mas o futebol Português e gerido desta forma.
Entendo, mas discordo. As máquinas de uma fábrica não têm ambições, não se valorizam. Os jogadores acabarão por sair sempre. E o lucro da compra e venda permite aos nossos clubes serem competitivos. Se nivelassem por baixo não o seriam.
A questão não é a valorização nem a ambição do jogador. Não critico a venda do jogador, nem a saída do jogador, porque isso acontece em todo o lado, até nas ligas mais ricas e nos clubes maiores. O que eu critico é o modelo de gestão de "salve-se quem puder" que depois vendemos um jogador, é este modelo da necessidade de venda do melhor jogador para pagar a época e tornar o clube competitivo. Ou pior ainda, no caso dos clubes "pequenos", a gestão ainda pior, na esperança de ser salvo por um milionário. Os clubes já deveriam ter parado para pensar numa forma de tornar o futebol Português rentável, não sem vendas de jogadores, mas sim sem ser obrigado a vender.
A necessidade de vender será mais porque os clubes em Portugal não pensam o negócio do futebol de forma responsável. Não se admitira que uma fábrica fosse gerida sem cabeça, na esperança de vir a ser comprada por um milionário, ou na venda de uma máquina por valores elevados, para poder ser competitiva e pagar os salários e despesas. Mas o futebol Português e gerido desta forma.
Entendo, mas discordo. As máquinas de uma fábrica não têm ambições, não se valorizam. Os jogadores acabarão por sair sempre. E o lucro da compra e venda permite aos nossos clubes serem competitivos. Se nivelassem por baixo não o seriam.
A questão não é a valorização nem a ambição do jogador. Não critico a venda do jogador, nem a saída do jogador, porque isso acontece em todo o lado, até nas ligas mais ricas e nos clubes maiores. O que eu critico é o modelo de gestão de "salve-se quem puder" que depois vendemos um jogador, é este modelo da necessidade de venda do melhor jogador para pagar a época e tornar o clube competitivo. Ou pior ainda, no caso dos clubes "pequenos", a gestão ainda pior, na esperança de ser salvo por um milionário. Os clubes já deveriam ter parado para pensar numa forma de tornar o futebol Português rentável, não sem vendas de jogadores, mas sim sem ser obrigado a vender.