Os consumidores queixam-se de que o jornalismo está mais virado para o espetáculo, que é parcial e superficial. Muitas vezes têm razão. Falta fazerem a outra parte, que é contribuirem para mudar isso.
Sou "cliente" assíduo do futebol de verdade, o qual ouço quase sempre em podcast por ser a uma hora difícil de ter disponibilidade para o directo.
Gosto das análises, gosto das opiniões, com as quais concordo umas vezes e outras discordo, mas acima de tudo gosto da imparcialidade com que nos presenteia sempre e com o não se ficar pela rama, mas tentar sempre identificar as raízes das questões.
Se tiver que dizer algo que gosto menos, será talvez a acrimónia por vezes gerada nos recados a certos ouvintes, com os quais levamos todos, mas é um estilo e uma forma de ser que respeito.
Em relação aos artigos, não tenho muito tempo livre para ler todos, razão pela qual não subscrevi o pacote premium, embora o tenha oferecido de prenda de Natal a um Amigo, mas não pude de deixar de ler este integralmente, pois sempre gostei das lições de jornalismo que aqui e ali são "oferecidas" no futebol de verdade.
Sobre o tema, em miúdo e jovem adulto comprei muitos jornais, especialmente o record pelo meu Sportinguismo, mas também comprei muitos jornais espanhóis por ser de Elvas e sei perceber a diferenças entre o jornalismo.
Hoje com 46 anos confesso que não devo ter gasto mais de 10€ nos últimos 5 anos em jornais desportivos e reflectindo na razão para tal, encontro acima de tudo aquilo que considero um vergar do jornalismo aos interesses, não dos seus leitores como em Espanha, mas sim a outro tipo de interesses que nada beneficiam o futebol.
Desejo que o projecto tenha sucesso, sendo que continuarei a ajudar no possível.
Ler o ser artigo fez-me recordar o porquê de ter encontrado o seu programa (futebol de verdade) e outros como o visão de jogo (TSF).
Porque estou farto de ver lixo na tv, cartilhas, penaltis inventados, insultos a clube A B e C, vermelhos a torto e direito, os árbitros são deste clube ou daquele e por isso prejudicam o clube A ou B, uma propaganda enorme que só trouxe ódio ao futebol e as pessoas com esses programas de entretenimento.
Já ouço os seus programas (em podcast) há mais de 6 meses e a coisa que mais gostei, foi explicar o jogo tacticamente e não passar o programa a falar de arbitragem como de resto vemos nesses programas de propaganda.
Se esses programas têm audiências a culpa é do consumidor. Se os jornais só dão destaque ao que o Mourinho disse do JJ é porque ao consumidor interessa saber as fofocas/entretenimento e não o real problema da situação.
Eu posso apoiar o meu clube e quero que vença sempre, mas gosto de ter a minha OPINIÃO e ver se jogaram bem ou mal, se foram prejudicados ou benificiados, e não vejo os programas de comunicação propagandistas do meu clube porque sei que nem sempre são sérios e são incentivos ao ódio.
Nem sempre sou da mesma OPINIÃO do António, mas respeito. Mas uma coisa tenho a certeza, o António Tadeia faz sempre uma análise isenta de todos os clubes da nossa liga e se o António é adepto de um clube, ainda não consegui descobrir pelo isento que é.
Hoje tornei-me seu subscritor, paguei pelo seu serviço porque acredito que pessoas como o António pode mudar mentalidades e se queremos jornalismo sério e com qualidade temos de apoiar.
Concordo genericamente com o artigo. É muito difícil convencer as pessoas a pagar por informação. Mesmo sabendo que o que têm de borla é um sucedâneo sem qualidade nem rigor. Paradoxalmente, o jornalismo que se faz hohe é bem melhor do que aquele que se fazia. E não é preciso recuar muito. Há 20 anos era pior.
Globalmente acho que está melhor. Mas creio que, como noutras áreas, temos extremos. Coisas muito boas e coisas muito más. Apesar disso, comparando com velhos tempos e muitos vícios, mesmo com todas as dificuldades acho que hoje faz-se melhor jornalismo. Não quero com isto dizer, obviamente, que tudo o que antes se fazia era mau. Longe disso.
Como o compreendo e respeito a sua opinião. Pressinto até que este texto tenha sido escrito numa primeira análise a este novo mundo, a que aderiu com este modelo. Mas, pergunto-me, se será justo dizer-nos, a nós, consumidores que gostamos disto ou daquilo.
Sim, vejo de quando em vez os programas televisivos... para me rir. Sabe tão bem como eu que aquilo não é jornalismo. Confundimos muitas vezes jornalismo com entretenimento. Sei que não é o seu caso, mas não nos diga que é aquilo que queremos. Não sei até se "aquilo" tem assim tanta audiência quanto se propaga. Como deve ter acesso às audiências, pelo menos da RTP, onde é colaborador, diga-nos, um dia, em que lugar se posicionam os trios de ataque e outros.
A crise no jornalismo, no português em concreto, é muito por culpa dos... jornalistas. Não sou nem nunca fui corporativista. Pertenci, com muito orgulho, à larga minoria que nos anos 90 do século passado votou a favor da criação de uma Ordem de Jornalistas. Só mesmo o pensamento ideológico reinante e o corporativismo exacerbado impediram de dar um salto qualitativo na profissão.
Pergunto-lhe, pergunto-me sempre: para quê gastar rios de dinheiro em opinion makers nos jornais? Para quê gastar milhares de euros/mês para ter um Miguel Sousa Tavares, um Pacheco Pereira, forever a debitar carateres de pensamento se ninguém os lê. Ainda me lembro de, quando apareceu o Público, muito boa gente vir dizer nas tv e revistas cor de rosa que a primeira coisa que fazia quando pegava no jornal era ler a crónica "Fio do Horizonte", do Eduardo Prado Coelho. Liam ou era, e é, chique dizer isso?
Lembrar-se-á também de Artur Jorge, o treinador campeão europeu, ter dito um dia que, em sua casa, quando dava um jogo de futebol baixava o som da tv e sintonizava a Antena 2.
Isto para dizer o quê? Não confunda paixão futebolística, desportiva que todos, sem exceção, temos, com análises ponderadas e fundamentadas que também todos temos.
Vamos ao jornalismo... desportivo (nunca percebi essa diferença)? Quantos casos revelaram ao longo dos últimos 40 anos? Só me lembro de um e não sei bem - precisava de investigar - se foi ou não um jornal desportivo a dar á estampa: o caso do árbitro Francisco Silva, apanhado numa cilada antes de um Penafiel-Belenenses. Tudo o resto foi aproveitamento do jornalismo... desportivo.
Uma outra consideração: ainda sou do tempo em que os jornalistas se plantavam à porta dos estádios à espera da saída dos treinadores e jogadores. Era tudo malta porreira. Mas do porreirismo lusitano saiu, em 1996, a famosa estória do "off record" de António Oliveira nas Antas. Hoje, mantém-se essa plantação, mas mais requintada. A informação é controlada e quando os comentadores saem da caixa lá voltam sempre os ostracismos. Sim, muitos são colocados na prateleira porque não agradam. Eu sei que você sabe que, por exemplo, até com a Federação isso acontece.
Já vou longo, mas concordo consigo. O jornalismo deve ser pago. Sim, em papel, no online, em todo o lado. Lembra-se quando alguns grupos decidiram crias os jornais grátis em que as notícias saiam no local de origem e nesses órgãos? Pois, os jornalistas recebiam o mesmo.
Mas eu sou daqueles que sempre acreditaram e acreditam que o papel não vai acabar. Não consigo perceber esse mundo dos algoritmos, mas tenho para mim que as próximas décadas serão dominadas por essa "coisa" e não pelas alterações climáticas. Isso seria outra conversa...
jan 15, 2022·editado jan 15, 2022Gostado por António Tadeia
Excelente condensação da evolução do jornalismo em Portugal nos últimos 30 anos. Se no caso do jornalismo "futebolistico" isto sucede que dizer então de outras modalidades com menos expressão em Portugal 😔
Infelizmente esta degradação da profissão e consequentemente dos conteúdos, na minha opinião, prende-se a problemas enraizados na educação desportiva e cultural portuguesa. Concordo plenamente que o consumidor final é um dos grandes culpados deste flagelo da informação que nos últimos anos já afetou também parte da coluna vertebral da informação generalista (canais televisivos independentes e jornais icónicos).
A sua atitude é de louvar e já está a funcionar em larga escala nos Estados Unidos (por exemplo na plataforma The Athletic) em que vários jornalistas consagrados saíram de meios de comunicação gigantes para uma estrutura onde não estão "condicionados" na sua selecção de conteúdos e contribuem com reportagens fantásticas. Obviamente que a realidade portuguesa é outra e que estamos quase 2 décadas atrás em termos evolutivos (só recentemente é que o universo dos podcasts se começou a expandir enquanto que além fronteiras já tem mais de 1 década).
Espero que tudo corra pelo melhor (mesmo que lentamente) e farei os possíveis dentro das minhas capacidades económicas (outro problema enraizado) de apoiar esta plataforma Informativa ímpar no país. Saudações!
Biba. Concordo plenamente. Não pago pelo António Tadeia (apesar de o acompanhar quase quotidianamente) porque o futebol não tem assim tanto peso na minha vida. No entanto, assino vários jornais porque, particularmente desde o Trump e outros que tais, percebi como é importante acedermos a uma informação de qualidade. Mas há que dizer que o jornalismo desportivo não faz muito por isso: a evidente clubite de cada um deles acaba por afastar quem quer ter uma informação rigorosa. Valha-nos o António Tadeia (e poucos mais). Obrigado
António Tadeia, concordo com o que foi escrito, e sem dúvida, para crescer precisa do desconforto, das diferenças principalmente em opiniões ou azias de quem às lê. Penso que por mais o teu trabalho não é médiaticamente conhecido não implica dizer que não tem o seu valor. Eu por exemplo reflito imenso no que escreves sobre o Futebol que por mais haja paixão, existe parcialidade no teu ponto de vista. Por isso parabéns.
Sou "cliente" assíduo do futebol de verdade, o qual ouço quase sempre em podcast por ser a uma hora difícil de ter disponibilidade para o directo.
Gosto das análises, gosto das opiniões, com as quais concordo umas vezes e outras discordo, mas acima de tudo gosto da imparcialidade com que nos presenteia sempre e com o não se ficar pela rama, mas tentar sempre identificar as raízes das questões.
Se tiver que dizer algo que gosto menos, será talvez a acrimónia por vezes gerada nos recados a certos ouvintes, com os quais levamos todos, mas é um estilo e uma forma de ser que respeito.
Em relação aos artigos, não tenho muito tempo livre para ler todos, razão pela qual não subscrevi o pacote premium, embora o tenha oferecido de prenda de Natal a um Amigo, mas não pude de deixar de ler este integralmente, pois sempre gostei das lições de jornalismo que aqui e ali são "oferecidas" no futebol de verdade.
Sobre o tema, em miúdo e jovem adulto comprei muitos jornais, especialmente o record pelo meu Sportinguismo, mas também comprei muitos jornais espanhóis por ser de Elvas e sei perceber a diferenças entre o jornalismo.
Hoje com 46 anos confesso que não devo ter gasto mais de 10€ nos últimos 5 anos em jornais desportivos e reflectindo na razão para tal, encontro acima de tudo aquilo que considero um vergar do jornalismo aos interesses, não dos seus leitores como em Espanha, mas sim a outro tipo de interesses que nada beneficiam o futebol.
Desejo que o projecto tenha sucesso, sendo que continuarei a ajudar no possível.
Caro António Tadeia
Ler o ser artigo fez-me recordar o porquê de ter encontrado o seu programa (futebol de verdade) e outros como o visão de jogo (TSF).
Porque estou farto de ver lixo na tv, cartilhas, penaltis inventados, insultos a clube A B e C, vermelhos a torto e direito, os árbitros são deste clube ou daquele e por isso prejudicam o clube A ou B, uma propaganda enorme que só trouxe ódio ao futebol e as pessoas com esses programas de entretenimento.
Já ouço os seus programas (em podcast) há mais de 6 meses e a coisa que mais gostei, foi explicar o jogo tacticamente e não passar o programa a falar de arbitragem como de resto vemos nesses programas de propaganda.
Se esses programas têm audiências a culpa é do consumidor. Se os jornais só dão destaque ao que o Mourinho disse do JJ é porque ao consumidor interessa saber as fofocas/entretenimento e não o real problema da situação.
Eu posso apoiar o meu clube e quero que vença sempre, mas gosto de ter a minha OPINIÃO e ver se jogaram bem ou mal, se foram prejudicados ou benificiados, e não vejo os programas de comunicação propagandistas do meu clube porque sei que nem sempre são sérios e são incentivos ao ódio.
Nem sempre sou da mesma OPINIÃO do António, mas respeito. Mas uma coisa tenho a certeza, o António Tadeia faz sempre uma análise isenta de todos os clubes da nossa liga e se o António é adepto de um clube, ainda não consegui descobrir pelo isento que é.
Hoje tornei-me seu subscritor, paguei pelo seu serviço porque acredito que pessoas como o António pode mudar mentalidades e se queremos jornalismo sério e com qualidade temos de apoiar.
Obrigado António
Eu é que lhe agradeço pela visão desempoeirada e pelo apoio.
Concordo genericamente com o artigo. É muito difícil convencer as pessoas a pagar por informação. Mesmo sabendo que o que têm de borla é um sucedâneo sem qualidade nem rigor. Paradoxalmente, o jornalismo que se faz hohe é bem melhor do que aquele que se fazia. E não é preciso recuar muito. Há 20 anos era pior.
Acho que temos melhores e mais bem preparados jornalistas. Não tenho a certeza de que tenhamos melhor jornalismo. O ambiente está bem mais difícil.
Globalmente acho que está melhor. Mas creio que, como noutras áreas, temos extremos. Coisas muito boas e coisas muito más. Apesar disso, comparando com velhos tempos e muitos vícios, mesmo com todas as dificuldades acho que hoje faz-se melhor jornalismo. Não quero com isto dizer, obviamente, que tudo o que antes se fazia era mau. Longe disso.
Eu queria ter hoje, com aquilo que sei hoje, as condições para fazer jornalismo que tive entre 1989 e 1994 no Expresso.
Caro António Tadeia,
Como o compreendo e respeito a sua opinião. Pressinto até que este texto tenha sido escrito numa primeira análise a este novo mundo, a que aderiu com este modelo. Mas, pergunto-me, se será justo dizer-nos, a nós, consumidores que gostamos disto ou daquilo.
Sim, vejo de quando em vez os programas televisivos... para me rir. Sabe tão bem como eu que aquilo não é jornalismo. Confundimos muitas vezes jornalismo com entretenimento. Sei que não é o seu caso, mas não nos diga que é aquilo que queremos. Não sei até se "aquilo" tem assim tanta audiência quanto se propaga. Como deve ter acesso às audiências, pelo menos da RTP, onde é colaborador, diga-nos, um dia, em que lugar se posicionam os trios de ataque e outros.
A crise no jornalismo, no português em concreto, é muito por culpa dos... jornalistas. Não sou nem nunca fui corporativista. Pertenci, com muito orgulho, à larga minoria que nos anos 90 do século passado votou a favor da criação de uma Ordem de Jornalistas. Só mesmo o pensamento ideológico reinante e o corporativismo exacerbado impediram de dar um salto qualitativo na profissão.
Pergunto-lhe, pergunto-me sempre: para quê gastar rios de dinheiro em opinion makers nos jornais? Para quê gastar milhares de euros/mês para ter um Miguel Sousa Tavares, um Pacheco Pereira, forever a debitar carateres de pensamento se ninguém os lê. Ainda me lembro de, quando apareceu o Público, muito boa gente vir dizer nas tv e revistas cor de rosa que a primeira coisa que fazia quando pegava no jornal era ler a crónica "Fio do Horizonte", do Eduardo Prado Coelho. Liam ou era, e é, chique dizer isso?
Lembrar-se-á também de Artur Jorge, o treinador campeão europeu, ter dito um dia que, em sua casa, quando dava um jogo de futebol baixava o som da tv e sintonizava a Antena 2.
Isto para dizer o quê? Não confunda paixão futebolística, desportiva que todos, sem exceção, temos, com análises ponderadas e fundamentadas que também todos temos.
Vamos ao jornalismo... desportivo (nunca percebi essa diferença)? Quantos casos revelaram ao longo dos últimos 40 anos? Só me lembro de um e não sei bem - precisava de investigar - se foi ou não um jornal desportivo a dar á estampa: o caso do árbitro Francisco Silva, apanhado numa cilada antes de um Penafiel-Belenenses. Tudo o resto foi aproveitamento do jornalismo... desportivo.
Uma outra consideração: ainda sou do tempo em que os jornalistas se plantavam à porta dos estádios à espera da saída dos treinadores e jogadores. Era tudo malta porreira. Mas do porreirismo lusitano saiu, em 1996, a famosa estória do "off record" de António Oliveira nas Antas. Hoje, mantém-se essa plantação, mas mais requintada. A informação é controlada e quando os comentadores saem da caixa lá voltam sempre os ostracismos. Sim, muitos são colocados na prateleira porque não agradam. Eu sei que você sabe que, por exemplo, até com a Federação isso acontece.
Já vou longo, mas concordo consigo. O jornalismo deve ser pago. Sim, em papel, no online, em todo o lado. Lembra-se quando alguns grupos decidiram crias os jornais grátis em que as notícias saiam no local de origem e nesses órgãos? Pois, os jornalistas recebiam o mesmo.
Mas eu sou daqueles que sempre acreditaram e acreditam que o papel não vai acabar. Não consigo perceber esse mundo dos algoritmos, mas tenho para mim que as próximas décadas serão dominadas por essa "coisa" e não pelas alterações climáticas. Isso seria outra conversa...
Excelente condensação da evolução do jornalismo em Portugal nos últimos 30 anos. Se no caso do jornalismo "futebolistico" isto sucede que dizer então de outras modalidades com menos expressão em Portugal 😔
Infelizmente esta degradação da profissão e consequentemente dos conteúdos, na minha opinião, prende-se a problemas enraizados na educação desportiva e cultural portuguesa. Concordo plenamente que o consumidor final é um dos grandes culpados deste flagelo da informação que nos últimos anos já afetou também parte da coluna vertebral da informação generalista (canais televisivos independentes e jornais icónicos).
A sua atitude é de louvar e já está a funcionar em larga escala nos Estados Unidos (por exemplo na plataforma The Athletic) em que vários jornalistas consagrados saíram de meios de comunicação gigantes para uma estrutura onde não estão "condicionados" na sua selecção de conteúdos e contribuem com reportagens fantásticas. Obviamente que a realidade portuguesa é outra e que estamos quase 2 décadas atrás em termos evolutivos (só recentemente é que o universo dos podcasts se começou a expandir enquanto que além fronteiras já tem mais de 1 década).
Espero que tudo corra pelo melhor (mesmo que lentamente) e farei os possíveis dentro das minhas capacidades económicas (outro problema enraizado) de apoiar esta plataforma Informativa ímpar no país. Saudações!
Biba. Concordo plenamente. Não pago pelo António Tadeia (apesar de o acompanhar quase quotidianamente) porque o futebol não tem assim tanto peso na minha vida. No entanto, assino vários jornais porque, particularmente desde o Trump e outros que tais, percebi como é importante acedermos a uma informação de qualidade. Mas há que dizer que o jornalismo desportivo não faz muito por isso: a evidente clubite de cada um deles acaba por afastar quem quer ter uma informação rigorosa. Valha-nos o António Tadeia (e poucos mais). Obrigado
António Tadeia, concordo com o que foi escrito, e sem dúvida, para crescer precisa do desconforto, das diferenças principalmente em opiniões ou azias de quem às lê. Penso que por mais o teu trabalho não é médiaticamente conhecido não implica dizer que não tem o seu valor. Eu por exemplo reflito imenso no que escreves sobre o Futebol que por mais haja paixão, existe parcialidade no teu ponto de vista. Por isso parabéns.