Mané e Salah farão, na final da Champions, o 65º jogo da época. Díaz vai para 66. Mais de metade dos titulares de Liverpool FC e Real Madrid estão acima dos 55. E isso é um problema.
Caro Tadeia, se há competições a mais é porque há competições a mais; se há a menos, a culpa é das preguiçosas FIFA e UEFA. A gala não é dos cansados. Afinal, como costuma dizer, o jogo é o que ele próprio dá. Já sabe que não gosto de treinadores de gravata. Dão-me sempre a ideia de que, para além de paxás, têm toda a sorte do mundo. Claro, escrever depois do jogo é fácil, mas lembrei-me das velhas polémicas Mourinho e Ancelotti e das palavras, em 2009 (auge da "guerra" Inter-Milan no campeonato italiano), do primeiro: "Um treinador pode perder muita coisa, pode perder muitos jogos, mas não pode perder a sua dignidade profissional". Afinal, a História veio dar razão a quem?
O futebol cada vez mais e um negócio , tal como o António tem vindo a escrever em diversos artigos . No entanto , senão zelarmos pelos principais intervenientes(jogadores) , podemos comprometer o negócio . Claro que todos os adeptos querem ver sempre os melhores … mas depois da enorme quantidade de jogos e viagens que os jogadores não vão continuar a responder da mesma forma e quem sofre é o espetáculo ! Deixo aqui uma questão … será que com esta continuidade de jogos e esforço mental não estamos a comprometer o espetáculo e em consequência o negócio ? 🤔
Os salários são absurdos mas não justificam que se ponha em causa a saúde de um atleta. Embora confesse: não consigo dissociar o número de jogos dos pagamentos pornográficos a estes atletas (como a muitos de outras modalidades e de outras áreas, como a música ou o cinema). Quase que apetece dizer que, pelo dinheiro que recebem, deviam trabalhar 400 dias por ano. Mas o que está em causa aqui, parece-me, é uma questão de gestão. É óbvio que ninguém consegue aguentar, nem manter o nível, com tantos jogos nas pernas. Os clubes têm de escolher as suas apostas. Os mais ricos têm planteis mais vastos para rodar. Não ganham as competições todas? Provavelmente, não. Mas quem disse que tal hegemonia é positiva? Estarei, porventura, a ser demasiado simplista, mas às vezes complicamos o que é fácil.
Obviamente que isto é uma guerra sem final à vista, diria até que tem tendência a puder piorar pois são tantas as competições que os jogadores de um certo nivel vão ter que continuar a desdobrar-se mas ainda assim a serem geridos com pinças.
Posso-me enganar mas a Liga das Nações este ano vai-se chamar a Liga dos desgastados.
Caro Tadeia, se há competições a mais é porque há competições a mais; se há a menos, a culpa é das preguiçosas FIFA e UEFA. A gala não é dos cansados. Afinal, como costuma dizer, o jogo é o que ele próprio dá. Já sabe que não gosto de treinadores de gravata. Dão-me sempre a ideia de que, para além de paxás, têm toda a sorte do mundo. Claro, escrever depois do jogo é fácil, mas lembrei-me das velhas polémicas Mourinho e Ancelotti e das palavras, em 2009 (auge da "guerra" Inter-Milan no campeonato italiano), do primeiro: "Um treinador pode perder muita coisa, pode perder muitos jogos, mas não pode perder a sua dignidade profissional". Afinal, a História veio dar razão a quem?
O futebol cada vez mais e um negócio , tal como o António tem vindo a escrever em diversos artigos . No entanto , senão zelarmos pelos principais intervenientes(jogadores) , podemos comprometer o negócio . Claro que todos os adeptos querem ver sempre os melhores … mas depois da enorme quantidade de jogos e viagens que os jogadores não vão continuar a responder da mesma forma e quem sofre é o espetáculo ! Deixo aqui uma questão … será que com esta continuidade de jogos e esforço mental não estamos a comprometer o espetáculo e em consequência o negócio ? 🤔
Os salários são absurdos mas não justificam que se ponha em causa a saúde de um atleta. Embora confesse: não consigo dissociar o número de jogos dos pagamentos pornográficos a estes atletas (como a muitos de outras modalidades e de outras áreas, como a música ou o cinema). Quase que apetece dizer que, pelo dinheiro que recebem, deviam trabalhar 400 dias por ano. Mas o que está em causa aqui, parece-me, é uma questão de gestão. É óbvio que ninguém consegue aguentar, nem manter o nível, com tantos jogos nas pernas. Os clubes têm de escolher as suas apostas. Os mais ricos têm planteis mais vastos para rodar. Não ganham as competições todas? Provavelmente, não. Mas quem disse que tal hegemonia é positiva? Estarei, porventura, a ser demasiado simplista, mas às vezes complicamos o que é fácil.
Obviamente que isto é uma guerra sem final à vista, diria até que tem tendência a puder piorar pois são tantas as competições que os jogadores de um certo nivel vão ter que continuar a desdobrar-se mas ainda assim a serem geridos com pinças.
Posso-me enganar mas a Liga das Nações este ano vai-se chamar a Liga dos desgastados.
Devagar, devagarinho e parados.