O Portimonense esteve quatro meses sem ganhar, mas manteve a confiança em Paulo Sérgio e fica na I Liga. O CD Tondela voltou à política da "chicotada", que deixara há quatro anos, e vai descer.
Os projetos em clubes médios são sempre estáveis quando as bolas entram, mais do que as dos adversários, e somam pontos de forma a garantir a manutenção. Paulo Sérgio sempre mostrou ser um treinador competente. Mesmo quando passou pelo Sporting, depois de uma época fantástica no Vitória de Guimarães. sabe organizar equipa, obter o máximo dos jogadores que tem ao dispor e potencializar outros, de forma a serem mais valias. Já o Tondela esteve quase sempre na linha dos aflitos, a escapar às descidas nas últimas jornadas. A sorte não dura sempre. Percebeu-se este ano, em particular, o desequilíbrio existente no plantel beirão. Tenho dúvidas se o Pako conseguiria manter a equipa na I Liga.
A realidade dos factos é que tirando aquela anormalidade já mais que discutida do jogo do Dragão, Paulo Sérgio tem feito aquilo que qualquer direcção dum clube como o Portimonense pode pedir ao seu treinador: salvar a equipa da descida e cereja no topo do bolo, fazer evoluir e rentabilizar jogadores para potenciar a venda e, sejamos sinceros, um clube como o algarvio fazer 15M em vendas numa época não é assim muito normal.
Próxima época lá vem mais um japonês e 3 ou 4 brasileiros para que Paulo Sérgio possa fazer o milagre que fez com Beto por exemplo, que até à lesão que teve, fez uma época fantástica na Udinese.
Excelente exemplo daquilo que deve ser os projetos desportivos dos clubes. Acho um erro mudar o rumo do nada apenas por meia dúzia de jogos menos conseguidos por parte das equipas.
Projetos de 2 ou 3 anos, corre bem continua corre mal então vai á sua vida, como foi o caso agora no SC Braga.
A questão do jogo com o FC Porto é simples, tomou uma decisão como treinar que lhe correu super mal, contra um adversário extremamente competitivo, levando assim um banho de bola. Certamente o treinador do Portimonense, que assumiu a sua posição, deve-se hoje arrepender de tal decisão e irá corrigir no futuro.
Do alegado jogo do Dragão e das explicações serôdias de Paulo Sérgio já tudo se disse. Mas exceptuando essa situação - em que esteve muito mal - Paulo Sérgio tem feito trabalho meritório no Portimonense. Sem brilhantismo, é certo, mas sem sobressaltos e sem dramas, potenciando jogadores que permitem à sad receitas interessantes. A estabilidade ajuda. Em si mesma, não é um bem absoluto, há vezes em que o divórcio é mesmo o melhor caminho, mas em Portugal abusa-se da chicotada. Os resultados são sempre para ontem. E mesmo que se consigam bons resultados, como Mário Silva no Santa Clara, a permanência no cargo não é garantida. Para as equipas, mais difícil do que manter-se na primeira liga é subir na segunda. Antevejo que o projeto B Sad entre numa espiral de decadência que conduzirá à sua extinção. E que o Tondela tenha de fazer tudo para subir já ou entra num ciclo de segunda liga do qual é difícil sair. Agora, se fosse adepto do Tondela, trocava a permanência por uma vitória na taça? Acho que preferia ganhar a taça. Por mais conjuntural e imediata que fosse a alegria.
Os projetos em clubes médios são sempre estáveis quando as bolas entram, mais do que as dos adversários, e somam pontos de forma a garantir a manutenção. Paulo Sérgio sempre mostrou ser um treinador competente. Mesmo quando passou pelo Sporting, depois de uma época fantástica no Vitória de Guimarães. sabe organizar equipa, obter o máximo dos jogadores que tem ao dispor e potencializar outros, de forma a serem mais valias. Já o Tondela esteve quase sempre na linha dos aflitos, a escapar às descidas nas últimas jornadas. A sorte não dura sempre. Percebeu-se este ano, em particular, o desequilíbrio existente no plantel beirão. Tenho dúvidas se o Pako conseguiria manter a equipa na I Liga.
A realidade dos factos é que tirando aquela anormalidade já mais que discutida do jogo do Dragão, Paulo Sérgio tem feito aquilo que qualquer direcção dum clube como o Portimonense pode pedir ao seu treinador: salvar a equipa da descida e cereja no topo do bolo, fazer evoluir e rentabilizar jogadores para potenciar a venda e, sejamos sinceros, um clube como o algarvio fazer 15M em vendas numa época não é assim muito normal.
Próxima época lá vem mais um japonês e 3 ou 4 brasileiros para que Paulo Sérgio possa fazer o milagre que fez com Beto por exemplo, que até à lesão que teve, fez uma época fantástica na Udinese.
Excelente exemplo daquilo que deve ser os projetos desportivos dos clubes. Acho um erro mudar o rumo do nada apenas por meia dúzia de jogos menos conseguidos por parte das equipas.
Projetos de 2 ou 3 anos, corre bem continua corre mal então vai á sua vida, como foi o caso agora no SC Braga.
A questão do jogo com o FC Porto é simples, tomou uma decisão como treinar que lhe correu super mal, contra um adversário extremamente competitivo, levando assim um banho de bola. Certamente o treinador do Portimonense, que assumiu a sua posição, deve-se hoje arrepender de tal decisão e irá corrigir no futuro.
Do alegado jogo do Dragão e das explicações serôdias de Paulo Sérgio já tudo se disse. Mas exceptuando essa situação - em que esteve muito mal - Paulo Sérgio tem feito trabalho meritório no Portimonense. Sem brilhantismo, é certo, mas sem sobressaltos e sem dramas, potenciando jogadores que permitem à sad receitas interessantes. A estabilidade ajuda. Em si mesma, não é um bem absoluto, há vezes em que o divórcio é mesmo o melhor caminho, mas em Portugal abusa-se da chicotada. Os resultados são sempre para ontem. E mesmo que se consigam bons resultados, como Mário Silva no Santa Clara, a permanência no cargo não é garantida. Para as equipas, mais difícil do que manter-se na primeira liga é subir na segunda. Antevejo que o projeto B Sad entre numa espiral de decadência que conduzirá à sua extinção. E que o Tondela tenha de fazer tudo para subir já ou entra num ciclo de segunda liga do qual é difícil sair. Agora, se fosse adepto do Tondela, trocava a permanência por uma vitória na taça? Acho que preferia ganhar a taça. Por mais conjuntural e imediata que fosse a alegria.