Galeno e Nico são as chaves
Das escolhas de Vítor Bruno para Galeno e Nico González dependerá o que vamos ver, no plano estratégico, em Alvalade, no confronto de líderes entre Sporting e FC Porto, na quarta jornada da Liga.
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O segundo clássico entre Sporting e FC Porto desta época chega já no sábado e, a propósito do que vamos ver em Alvalade, Vítor Bruno, o treinador portista, já deixou uma espécie de aperitivo depois da vitória da sua equipa contra o Rio Ave, na jornada anterior. “Poderá dar num jogo completamente diferente do da Supertaça. Estrategicamente, o Sporting poderá vir a adotar algumas dinâmicas diferentes e nós também”, afirmou. Os princípios serão por certo os mesmos do jogo de Aveiro, na abertura oficial da época, tanto numa equipa como na outra, mas depois sobram dúvidas, não só acerca de nomes como sobretudo de posições a partir das quais eles desempenharão as suas missões. E nada mexerá tanto com o próximo clássico como as posições a partir das quais jogarão Galeno e Nico González. O luso-brasileiro será defesa esquerdo com liberdade atacante, como tem acontecido desde o intervalo da Supertaça, ou extremo puro, mantendo uma estrutura mais sólida atrás, como nos primeiros 45 minutos da temporada? E o espanhol aparecerá como segundo avançado, como na Supertaça, ou a meter-se no jogo mais atrás, como contra adversários mais fracos? Dessas escolhas a fazer por Vítor Bruno dependerão depois os encaixes individuais da defesa do Sporting bem como a forma que o FC Porto escolherá de interpretar dois conceitos que têm sido fundamentais no futebol da equipa neste início de temporada: os “meios-espaços” ocupados aquando da entrada em zona de criação e a “defesa preventiva” em início de organização atacante.