António Tadeia

António Tadeia

Share this post

António Tadeia
António Tadeia
Tri do Belenenses sem capitão
Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais
F80

Tri do Belenenses sem capitão

Em 1933, após o corte de relações entre Benfica e FC Porto, o Belenenses venceu o seu terceiro campeonato, mesmo privado na final do capitão e força inspiradora, o médio internacional Augusto Silva.

Avatar de António Tadeia
António Tadeia
jan 30, 2022
∙ Pago
5

Share this post

António Tadeia
António Tadeia
Tri do Belenenses sem capitão
Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais
Partilhar
Eis o onze do Belenenses na final de 1933. Em pé: Bernardo Soares, Jerónimo Morais, Alfredo Ramos, Joaquim Almeida, César Matos, Heitor Nogueira, José Simões e José Luís. Agachados: Rodolfo Faroleiro, Rodrigues Alves e João Belo

O Belenenses foi o campeão de Portugal em 1933, igualando assim o FC Porto com a conquista do seu terceiro título nacional, mas superando o clube do Norte no que toca a jogadores que podiam dizer-se tricampeões. Joaquim Almeida, Alfredo Ramos, José Luís e Augusto Silva já tinham estado nas conquistas de 1927 e 1929, tendo César Matos e Rodolfo Faroleiro falhado apenas uma delas, em ambos os casos por lesão. Estes seis formavam a base de uma equipa consolidada e capaz de resistir ao trágico falecimento de Pepe, que a meio do percurso se tornara a sua maior estrela. Na final de 1933, capitaneada pelo defesa Belo – que Augusto Silva estava magoado naquele dia e não pôde jogar – a formação orientada por Artur José Pereira, ele também treinador tricampeão, venceu o Sporting por 3-1, lançando a euforia na cidade de Lisboa, que viveu intensamente este campeonato. Óscar Carmona, o Presidente da República, foi um dos 25 mil que assistiram ao jogo no Stadium do Lumiar e no final entregou a taça de campeão à equipa vencedora.

Leia aqui sobre 1931/32:

Glória a Pinga no adeus a Pepe

Glória a Pinga no adeus a Pepe

António Tadeia
·
January 23, 2022
Read full story

A vitória do Belenenses era a vitória da continuidade e da homogeneidade de um grupo que, a par do FC Porto, formava também a base da seleção nacional: nos dois jogos desta época, contra a Hungria e a Espanha, os de Belém meteram entre os titulares os médios Augusto Silva e César, bem como o defesa Belo (num dos jogos) e o extremo José Luís (no outro). Ainda que já tivessem todos passado os 30 anos, numa era em que a longevidade não era assim tão comum entre os futebolistas, Augusto Silva, César Matos e Joaquim Almeida formavam um meio-campo fiável e experiente como nenhum outro em Portugal, valendo ainda o precioso contributo de Rodrigues Alves, o quarto médio, que até acabou por ser o mais utilizado no campeonato, seja porque um dos outros falhava, por lesão, porque Almeida era chamado a tapar um buraco na defesa ou porque Augusto Silva era colocado como avançado-centro, numa manobra que o treinador repetia sempre que os jogos se complicavam. Tudo somado a uma belíssima temporada de Belo e à capacidade que os cinco da frente tinham para jogar quase de olhos fechados valeu ao Belenenses o troféu de campeão nacional, quando o Sporting e o FC Porto prometiam muito mais no início da época.

Tanto as biografias diárias como as histórias dos campeonatos do F80 são conteúdos apenas disponíveis para assinantes Premium. Subscreva ou mude o seu plano de assinatura para continuar a ler este texto e receber cada nova história por Mail.

Este post é para subscritores pagos

Already a paid subscriber? Entrar
© 2025 António Tadeia
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de cobrança
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Partilhar

Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais