António Tadeia

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Um guia para o sucesso
Último Passe

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A Eredivisie celebrou a ultrapassagem a Portugal no ranking da UEFA. A prioridade por cá tem de ser uma estratégia para regressar ao sexto lugar do ranking. Pensem em conjunto, por uma vez!

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abr 15, 2023
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A vitória do Feyenoord sobre a AS Roma, em Roterdão, tornou irreversível o cenário de ultrapassagem dos Países Baixos a Portugal no ranking da UEFA (Foto: Facebook UEFA Europa League)

Os resultados desta semana das competições europeias, as derrotas de Benfica e Sporting e a vitória do Feyenoord, implicaram que Portugal já não tem sequer hipóteses aritméticas de se manter no sexto lugar do ranking da UEFA no final da época. Nem que as nossas duas equipas virem as eliminatórias e ainda ganhem a Liga dos Campeões e a Liga Europa e os neerlandeses não façam mais um ponto para amostra... O ranking final das cinco últimas temporadas, de 2018/19 a 2022/23, vai apresentar os Países Baixos em sexto lugar e Portugal em sétimo, o que significa que todos os participantes nas Ligas nacionais de 2023/24 saberão já o que os espera: Portugal vai apurar apenas uma equipa diretamente para a Champions de 2024/25, tendo o segundo classificado a hipótese de entrar através das pré-eliminatórias, enquanto que os neerlandeses qualificarão duas equipas diretamente e terão uma terceira nas rondas preliminares. Mas esta é a parte factual da notícia. A outra, a que já depende da interpretação, é a que nos leva à busca das razões que nos conduziram a este desfecho. E que depois é usada politicamente para defender caminhos futuros, por exemplo no que diz respeito à distribuição das receitas televisivas depois da negociação centralizada. Afinal de contas o que é melhor para o futebol português?

Aqui chegados, a doutrina divide-se. E o que é interessante é que tanto de um lado com do outro é possível encontrar teses bem suportadas. Uns dir-vos-ão que esta descida do ranking se deve à fraca contribuição dos clubes que não os quatro da frente, pelo que estar a dar-lhes mais dinheiro não é mais do que prolongar a agonia, porque eles depois não correspondem com pontos para o esforço comum. Outros concordarão que esta descida no ranking se deve à fraca competitividade dos clubes que não os quatro da frente, mas alegam que isso se deve precisamente ao facto de lhes faltar o dinheiro para poderem construir plantéis e segurá-los, impedir que sejam arrasados ao fim de um ano bom, como tem sucedido com frequência às equipas que conseguem uma vaga europeia surpreendente e se veem envolvidas na luta para fugir à despromoção no ano em que deviam estar a esforçar-se para conquistarem pontos na Europa. Outros ainda vos dirão que é o ranking que está mal feito, por valorizar quase ao mesmo nível os pontos ganhos na Champions, na Liga Europa e na Liga Conferência – o que muda são apenas os bónus por apuramento... Quem tem razão? Todos, na verdade. Porque tudo o que foi escrito neste parágrafo é inquestionável. Aliás, tudo menos uma coisa. Sim, o ranking está mal feito. Mas está mal feito de propósito, por uma questão de princípio e não de inabilidade. Como vamos ver mais à frente.

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