Os donos da bola: Ligue 1 (2023)
O futebol francês é cada vez mais o ponto de encontro de fortunas incalculáveis, como as de Al Thani, Ratcliffe e Pinault, com donos tradicionais, como os Nicollin. O último a chegar foi John Textor.
O futebol francês de topo é ainda um misto entre a chegada do grande capital e o feudo de alguns poderosos industriais interessados na modalidade. Há de tudo. Desde tomadas de posição de grandes grupos internacionais, como os cataris que mandam no Paris Saint-Germain ou os norte-americanos que são donos do Olympique Marselha, do Olympique Lyon e do Toulouse FC, a sociedades de incidência fortemente familiar, como o Montpellier HSC dos Nicollin. Pelo meio, há fortunas incalculáveis a passear pelo futebol de alto rendimento, de gente como o francês Pinault, o russo Rybolovlev ou o britânico Ratcliffe.
Muitos dos clubes franceses que hoje competem na Ligue 1 foram comprados por um euro simbólico, de tão falidos que estavam. O que prova que uma boa direção pode fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso. Certo é que nomes históricos como Claude Bez ou Bernard Tapie têm sucessores à altura no atual panorama do futebol francês, ainda dominado pelo capital de origem nacional. É difícil comprar um clube do escalão principal, a não ser que se esteja na disposição de abrir muito os cordões à bolsa: John Textor, o bilionário norte-americano que tentou entrar na SAD do Benfica, pagou mais de 800 milhões de euros pelo Olympique Lyon, em finais de 2022. O mais fácil é mesmo comprar abaixo e apostar na competência para se fazer o caminho ascensional. Foi assim que começou a história de boa parte dos 20 proprietários de clubes do escalão principal. Nos 20 parágrafos que se seguem, pode ficar a conhecer todos os donos dos clubes da Ligue 1 francesa.
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