António Tadeia

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Os donos da bola (9): Ásia
Donos da Bola

Os donos da bola (9): Ásia

Os maiores clubes asiáticos conhecem diversos modelos de governança. Desde o domínio das famílias reais no Médio Oriente ao capitalismo total no Extremo oriental do continente.

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mar 27, 2022
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Os donos da bola (9): Ásia
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Fahd Bin-Saad Bin-Nafel, presidente do Al-Hilal, ergue o troféu de campeão asiático ganho pelo clube comandado por Leonardo Jardim, que está à esquerda do líder (Foto: Facebook AlHilal Saudi)

A Ásia é um continente imenso e os seus maiores clubes refletem bem a diversidade existente entre as monarquias plenipotenciárias do Médio Oriente, o capitalismo de inspiração norte-americana que vigora no Japão ou na Coreia do Sul e o capitalismo selvagem que irrompeu na China. Se em países como a Arábia Saudita, os Emiratos Árabes Unidos ou o Qatar os clubes mais representativos são um misto entre um brinquedo e uma responsabilidade social nas mãos dos membros das famílias reais, no Japão e na Coreia do Sul começaram por ser braços das maiores empresas, para depois se transformarem em franchises de apelo comercial com a criação das Ligas profissionais. E há ainda a realidade chinesa, de todas a única em que os clubes mudam de mãos de forma agressiva com operações bolsistas.

O que não se encontra nos clubes asiáticos de maior sucesso é o modelo tradicional – talvez porque o futebol nunca foi propriamente uma tradição por ali. O nono episódio da série Donos da Bola descreve o tecido societário dos maiores clubes da Ásia. Usei como referência todos os que estiveram pelo menos nos quartos-de-final da Liga dos Campeões nos últimos anos – e além de sauditas, qataris, emiráticos, japoneses, coreanos e chineses, há ainda uma ligação soviética a um dos oligarcas preferidos de Vladimir Putin, no Uzbequistão, e a renitência do governo iraniano em abrir mão dos seus principais clubes, que dão à liderança política um enorme capital de simpatia. Esta série vai terminar nas próximas semanas, com os donos da bola na América, nos maiores clubes europeus não pertencentes às Ligas já abordadas e, finalmente, em Portugal. Para já, nos 19 parágrafos que se seguem, pode ficar a conhecer quem manda nos principais clubes asiáticos.

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