Os donos da bola (11): resto da Europa
Na Europa, fora das grandes Ligas, encontramos de tudo. De clubes montados na fortuna dos donos, como o Shakhtar, a projetos globais, como o Red Bull Salzburgo, e a casos que correram muito mal.
A realidade na Europa, fora das maiores ligas, é muito diversa, ainda que a regra mais comum seja a transformação dos grandes clubes em sociedades por ações, detidas por grandes milionários ou por empresas que tentam explorá-los como um negócio. O décimo-primeiro (e penúltimo) artigo da série Donos da Bola foca-se nos maiores clubes europeus, excetuando aqueles que já foram retratados ou ainda o serão por pertencerem a uma das oito Ligas mais poderosas – as cinco grandes, a holandesa, a russa e a portuguesa.
Nos 21 parágrafos que se seguem conto-vos qual é a estrutura de poder em todos os clubes que, nos últimos dez anos, estiveram pelo menos nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões ou nos quartos-de-final da Liga Europa e não ocupam presentemente uma vaga na I Divisão daquelas oito maiores Ligas. Há casos de manutenção da estrutura associativa tradicional, na Turquia, por exemplo, mas também situações de investimento desmesurado por parte de bilionários locais, como o do Shakhtar Donetsk de Rinat Akhmetov. Há estruturas empresariais muito profissionalizadas, projetos globais, como o do Red Bull Salzburgo, o caso de um xeque qatari que correu mal – no Málaga CF – e o de um clube que passou de uma final europeia à extinção – o FC Dnipro –, quando o mecenas resolveu fechar a torneira. Tudo para conferir neste que é o penúltimo artigo da série Donos da Bola. Esta série encerrar-se-á na próxima semana, com a análise à realidade portuguesa.