Os detalhes que dão títulos
O FC Porto ganhou pela quinta vez seguida ao Sporting, a segunda consecutiva a ser estatisticamente inferior. São "detalhes"? São certamente. Mas são detalhes que valem títulos.
Rúben Amorim resumiu a quinta vitória consecutiva do FC Porto sobre o Sporting, um 2-1 em Alvalade que mantém os dragões na luta pelo título e deixa os leões mais longe até da discussão das vagas na Liga dos Campeões, a “detalhes”. Mas é nesses detalhes que se ganham e perdem campeonatos. Aliás, o que o treinador leonino disse a seguir é exemplificativo: “Não fazemos golos quando temos de fazer. E depois falta-nos maturidade competitiva em comparação com o FC Porto”. Nem mais. Tal como na final da Taça da Liga, o FC Porto voltou a bater o Sporting num desafio em que foi superado em todos os índices estatísticos, sobretudo porque soube controlar melhor os momentos do jogo, ferir quanto tinha de o fazer, aguentar quando era isso que a partida pedia, controlar se tinha essa possibilidade. No final, Conceição ainda pareceu aflito e, face ao poderio aéreo com que Amorim fortaleceu a frente de ataque, acabou por afundar demasiado a sua equipa, num 5x4x1 que ficou a centímetros de correr mal, os centímetros que Chermiti estava adiantado face à linha defensiva portista no golo anulado. Mas nesse aspeto acabou por pesar mais a gestão errática de jogo feita por Amorim, que esgotou as cinco substituições antes até de o adversário operar a primeira e deu a sensação de ter inventado demais quando o que estava em causa era um clássico.
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