Organização e o "deixa-andar"
O Casa Pia foi um modelo de organização defensiva, mas jogou mais de meio jogo com um a menos e só guardou um ponto porque do outro lado o FC Porto pareceu esperar que o jogo se resolvesse sozinho.
Uma noite de solidariedade perfeita de um Casa Pia defensivamente muito bem organizado, até quando ficou a jogar com dez, por expulsão de Lucas, ainda na primeira parte, precisou mesmo assim de um FC Porto a fazer uso de uma boa dose de desperdício e de outro tanto de procrastinação para lhe arrancar um empate a zero, no Jamor, em partida da 15ª jornada da Liga. A equipa de Filipe Martins praticamente não existiu do ponto de vista atacante, mas deixou bem à vista a razão pela qual tem uma das defesas menos batidas da Liga, encaixando bem e assinando 90 minutos sem erros a defender. Ainda assim, com todo o segundo tempo em superioridade numérica, os jogadores de Sérgio Conceição deviam ter feito mais para não deixarem dois pontos pelo caminho, perdendo assim parte dos três que haviam recuperado na semana passada com a derrota do Benfica em Braga. O FC Porto acabou com 24 remates e um xG (Golos Esperados, face ao que criou) de 2,7, mas o treinador não falava só das deficiências de finalização quando criticou a equipa na flash-interview. “É preciso respeitar quem faz 300 quilómetros para nos ver jogar aqui. Alguns deles nem conseguem pagar o bilhete”, vincou.
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