António Tadeia

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O risco e a exaustão
Análises

O risco e a exaustão

O clássico acabou empatado, seja porque Martín Anselmi mudou ao intervalo e assumiu risco total no final ou porque a Rui Borges faltaram armas para aguentar a equipa no campo todo na segunda parte.

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fev 08, 2025
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O risco e a exaustão
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Maxi Araújo esteve em destaque na primeira parte, João Mário na segunda (Foto: Facebook Liga Portugal)

Palavras: 2389. Quadros táticos: 6. Tempo de leitura: 12 minutos (Texto sem áudio no Telegram).

Quando um jogo muda tanto da primeira para a segunda parte como aconteceu no FC Porto-Sporting de ontem, algo há-de ter acontecido. Uma explicação simplista pode centrar-se em evidências que são mais sintomas do que causa: o Sporting baixou demasiado no campo para defender o golo de vantagem que levava de um primeiro tempo controlador. Certo. Mas, num jogo destes, não há um treinador no seu perfeito juízo que mande a equipa defender um golo tão atrás e a tanto tempo do fim. Não terá sido Rui Borges o primeiro a fazê-lo, ontem. Apesar da inépcia do cerco portista à área leonina, nuns segundos 45 minutos em que os dragões cruzaram mais do que deviam, foi dessa persistência em sucessivas vagas de ataque que nasceu o justo golo do empate, marcado já nas compensações. Mais uma evidência que foi um sintoma do que se alterou. O jogo acabou empatado porque, ao intervalo, Martín Anselmi mudou a pressão, subiu a equipa até acabar no risco máximo e, do outro lado, face à exaustão das que foram as suas soluções iniciais no ataque, a Rui Borges não sobraram armas que lhe permitissem vir a explorar as vulnerabilidades decorrentes dessa alteração. O jogo não mudou porque o Sporting baixou – o Sporting baixou porque o jogo mudou.

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