O penalti da discórdia
Um penalti muito discutido, a dez minutos do fim do penúltimo jogo, impediu o KF Tirana de ser campeão albanês e permitiu em vez disso a coroação do Partizani. Que aproveitou o êxito para mudar tudo.
Um penalti mudou tudo e deixou o futebol albanês e a rivalidade entre os dois maiores clubes da capital mais a ferro e fogo do que é costume. A dois jogos do fim da Kategoria Superiore, o FK Tirana seguia na frente, com dois pontos de avanço sobre o Partizani. Os azuis e brancos já tinham empatado o quarto jogo entre estas duas equipas, que a Liga se joga a quatro voltas, o que lhes permitira manter a vantagem, e agora só tinham de ganhar as suas partidas, contra duas equipas ainda envolvidas na luta pela fuga à despromoção numa Liga que, por só ter dez participantes, é muito nivelada. Encalharam logo na primeira, a receção ao aflito Bylis Ballsh, abatidos por um penalti polémico, a dez minutos do fim, a estabelecer um 2-2 que deixou os jogadores da casa de rastos. Disso se aproveitaram os rubro-negros, que se sagraram campeões com um empate pontual no topo mas graças à vantagem no confronto direto – duas vitórias, um empate e uma derrota. A festa durou uma semana, período após o qual Gazment “Gaz” Demi, o poderoso dono e presidente do Partizani, fez a sua entrada em cena, demitindo o diretor desportivo e o treinador responsáveis pelo título. Aparentemente, Elton Marini e o italiano Giovanni Colella deviam ter sido campeões com mais à vontade.
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