O derby do meio-campo
A final da Taça da Liga vai jogar-se muito nas diferenças dos meios-campos. Mais combinativo e criativo o do Benfica, mas físico e intenso o do Sporting. O que vale cada jogador neste equilíbrio?
Como qualquer jogo entre duas boas equipas, o Benfica-Sporting que logo à noite decidirá o “campeão de Inverno” de 2022 jogar-se-á muito na capacidade de cada meio-campo impor o seu jogo ao outro. O tema, que é básico em qualquer teoria futebolística, ganhou pertinência no defeso, com a mudança de João Mário de Alvalade para a Luz, levando o Sporting para um meio-campo mais físico e intenso, preferencialmente formado por João Palhinha e Matheus Nunes. Do outro lado da Segunda Circular, a recém formada co-habitação de João Mário com Weigl, dois médios tendencialmente mais macios mas seguros com bola, encaminhou agora Nelson Veríssimo para um meio-campo a três, com a introdução de Paulo Bernardo. Afinal, qual é o modelo ideal para cada equipa? E quais são os contributos de cada jogador para esse formato? É o que pode ficar a saber ao longo desta análise, com recurso aos dados estatísticos de seis médios benfiquistas e quatro sportinguistas ao longo das 19 jornadas que leva a atual Liga.