O carrossel dos selecionadores
Só 16 dos 32 selecionadores que estiveram no Mundial estão confirmados no novo ciclo à frente das suas equipas. Mas muitos acabarão por continuar no carrossel, trocando apenas de cores.
Um mês depois da derrota com Marrocos, que implicou a eliminação do Mundial, e 24 dias após o comunicado que pôs termo, de comum acordo, a oito anos de liderança de Fernando Santos, surgiram hoje rumores a ligar a seleção portuguesa e o treinador espanhol Roberto Martínez, o ex-selecionador belga. Estas notícias, até ver não confirmadas nem desmentidas pela Federação Portuguesa de Futebol, são consistentes com a ideia de que há dois tipos de carreira para treinadores: há os treinadores de clube e os treinadores de seleção e é raro que estes regressem a um regime que já experimentaram e que entretanto trocaram pela vida mais pacata à frente de uma seleção nacional. Foi esse fenómeno que levou a que nem o facto de este Mundial ter decorrido a meio de uma época chegasse para provocar mais cautela nas mudanças: só 16 das 32 seleções que estiveram no Mundial mantiveram confiança nos comandantes e, no dia em que em França se anunciou que Didier Deschamps vai renovar contrato, Portugal é uma das 13 seleções que estiveram no Qatar que ainda não tem treinador definido para o ciclo que nos levará ao Europeu de 2026.
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