F80 (77): Azeredo
Catalogado pela "Stadium" como "médio de rara ciência", Azeredo sempre viu para além do futebol. Escolheu a Académica para se formar em medicina e acabou por servir o clube durante mais de uma década.
Uma das figuras mais constantes na Académica das décadas de 40 e 50, Pedro Azeredo nunca teve dúvidas em relação às suas verdadeiras prioridades. Adorava futebol, chegou a perder o apetite quando um dia lhe disseram que teria de abandonar o passatempo por questões de saúde, mas aquilo que mais lhe interessava eram os estudos. Aquele que a revista “Stadium” chegou a considerar “um jogador de rara ciência” encontrou na Académica um simples meio de complementar a formação em medicina, com especialização em cardiologia. Era essa a ciência da sua vida.