F80 (400): Sobrinho
A tropa impediu-o de cumprir o destino de jogar no FC Porto, mas o brilho no Vitória FC e no Belenenses levou-o na mesma à seleção e a uma vaga no Racing Paris do início dos anos 90.
O destaque enquanto adolescente numa equipa do Vitória FC que vivia a ressaca nascida da perda do fulgor europeu, na ponta final da década de 70, valeu a Luís Sobrinho, defesa central rigoroso na marcação e inteligente nas movimentações, a possibilidade de se firmar na equipa nacional de esperanças, que era como então se chamava aos sub21, e de entrar no primeiro lote de aquisições da presidência de Pinto da Costa no FC Porto, em 1982. Infelizmente, para ele, naquela altura surgiu também o serviço militar, que o impediu de lutar por um lugar ao sol na equipa comandada por José Maria Pedroto. O regresso à base, porém, não lhe impediu a consumação do destino por cima de dificuldades permanentes: Sobrinho haveria de chegar à seleção nacional, curiosamente depois de um Mundial em que esteve mas em que também não chegou a jogar. A Taça de Portugal, que em 1989 ganhou ao Benfica, envergando o azul do Belenenses, acabou por ser o único troféu de uma carreira passada a fazer fortes clubes de segunda linha.
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