F80 (388): Rodolfo
Símbolo do renascimento do FC Porto nos anos 70, foi capitão e um dos homens fundamentais na equipa de Pedroto, mas nunca confundiu as coisas: a sua relação era com o clube, o único que representou.
A admiração de Rodolfo por José Maria Pedroto sempre foi enorme e manifestada em todas as entrevistas que ia dando ao longo da carreira. Era mais do que admiração. Era reconhecimento por ter visto o “Mestre” fazer dele pedra fundamental no meio-campo de labor e pressão que ajudou o FC Porto a reconquistar o título de campeão nacional, em 1978, depois de 19 anos de jejum. Mas quando as coisas entortaram e o clube afastou Pedroto – e Pinto da Costa – no Verão de 1980, o capitão não teve dúvidas acerca de onde tinha de estar: ficou do lado do clube e não foi engrossar as fileiras dos que, na pré-época, desertaram como forma de mostrar solidariedade. A relação de Rodolfo era acima de tudo com o FC Porto, o único emblema que usou ao peito desde que foi aprovado por António Feliciano num treino de captação, aos 13 anos, até decidir pôr termo à carreira de futebolista, com 30.
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