F80 (376): Armando
No SC Braga, foi uma espécie de faz-tudo, ocupando várias posições em campo. Atravessou duas gerações de “guerreiros”, desde os que o acolheram, em 1950, aos que lá estavam na despedida, em 1966.
O que podia ter sido o jogo da vida de Armando, ele já não o disputou. Atrás das costas, tinha década e meia de batalhas, umas ganhas e outras perdidas, mas todas com o vermelho e branco do SC Braga. Quando chegou o desafio mais importante da história do clube, a final da Taça de Portugal de 1966, a vida trocou-lhe as voltas: já tinha 34 anos, ia retirar-se do futebol, assinara contrato para ir trabalhar para o Canadá no final da época e já não pôde sequer ver a forma como Perrichon marcou ao Vitória FC o golo que garantiu que o troféu ia para o Minho. Teve, no entanto, a sua quota parte de mérito, uma vez que anda capitaneou a equipa na caminhada até à final, marcando, inclusive, um golo, coisa que desde que recuara para a defesa era rara nele.
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