F80 (374): Rui Correia
Passou 20 anos debaixo dos postes. Cresceu à sombra de Damas e Meszaros, foi à procura da sorte em Braga e no FC Porto. Conseguiu ser duas vezes campeão nacional e jogar outras duas na seleção.
Rui Correia foi guarda-redes, mas a sua carreira foi toda feita de fintas. Fintas a um destino que parecia empurrá-lo para outro caminho mas que ele foi sempre sabendo contrariar. Aconteceu quando chegou aos seniores do Sporting e apanhou pela frente com o seu ídolo de infância, Vítor Damas. Mas acabou por dividir a baliza com ele. Aconteceu depois quando passou três anos praticamente sem jogar em Setúbal, mas encontrou em Chaves a via de recuperação e em Braga a afirmação. Voltou a suceder-lhe quando, no FC Porto, após dois títulos de campeão nacional, perdeu a baliza para o regressado Vítor Baía e experimentou mais um longo período de inatividade. E finalmente quando, aos 34 anos, não evitou a descida de divisão do Salgueiros, deixando adivinhar um final de carreira que ele retardou por mais cinco épocas.
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