F80 (360): Damas
É impossível dizer se Damas foi o melhor guarda-redes português. Consensual é que o “Eusébio do Sporting”, como lhe chamou Carlos Pinhão, está lá em cima entre os que fizeram da baliza lugar lendário.
Houve uma altura em que, impulsionado por Eusébio e companhia, o Benfica ganhava três em cada quatro campeonatos. E depois havia Damas, o segredo por trás da interrupção cíclica dessa hegemonia benfiquista. O “Eusébio do Sporting”, como lhe chamou um dia o inspirado Carlos Pinhão, era um guarda-redes de charme, alto para a época, mas também ágil, felino e ao mesmo tempo seguro. Era um predestinado da baliza, que se aguentou no topo do futebol nacional durante 20 anos – da estreia à despedida – e nos deu histórias de exibições épicas para contar, como a noite dos penaltis contra o Glasgow Rangers ou a defesa à Gordon Banks em Wembley, a segurar a Inglaterra. Hoje dá nome a uma das balizas do Estádio José Alvalade, casa de um clube por quem tinha uma paixão que rivalizava com a que por ele próprio tinha, por exemplo, José Maria Pedroto.
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