F80 (343): Quirino
Descrito pelo jornal portuense Sporting, no final da década de 30, como “a enérgica força de Alcântara”, Quirino dedicou a vida desportiva ao Carcavelinhos, onde foi avançado-centro e ídolo do bairro.
Era uma figura, o Joaquim Quirino. Um alcantarense de gema, nado e criado na Rua da Cascalheira, o mais típico e marialva que podia haver. Revelado craque, ainda por cima na difícil arte de fazer golos, pelo Carcavelinhos, o único clube que representou a sério, não deixava de se multiplicar por todas as atividades que lhe permitissem competição e sobressaliência, desde o ping-pong ao andebol, com passagem pela “gimnástica”, que era como então se chamava. Chegou a ter convites para deixar Alcântara, vindos por exemplo do Leixões, que queria levá-lo para o Norte, mas por ali ficou toda a carreira, até que o Carcavelinhos e o União se fundiram para formar o Atlético. Quirino ainda não tinha 30 anos, mas já não fez a passagem para o outro lado.
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