F80 (339): Lima
Quando se fala da meia-final da Taça dos Campeões de 1990, entre Benfica e OM, toda a gente recorda o golo de Vata, mas tão importante como esse foi o que Lima marcara em França, duas semanas antes.
Lima é mais lembrado em Portugal pelos penteados e roupas excêntricas e pelo folclore gerado em volta dos seus sonhos, que ele dizia serem premonitórios dos golos que ia marcar, do que por golos propriamente ditos. Chegou ao Benfica em 1988, com 26 anos e um currículo de fazer inveja a muita gente. Por cá, contudo, não se impôs verdadeiramente, embora ainda tenha sido duas vezes campeão nacional. Não marcou muitos golos? Pois não. Em dois anos e meio de inadaptação, foram só quatro no campeonato. Mas fez um que não é tão recordado como devia: o golo da primeira mão da meia-final da Taça dos Campeões Europeus, em França, ao Olympique Marselha, a manter os encarnados na eliminatória (derrota por 2-1) e a permitir que, na segunda partida, na Luz, Vata qualificasse a equipa para mais uma final continental.
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