F80 (338): Teixeira
Começou por ser campeão no Benfica mas acabou por ficar na história do FC Porto. Além de treinador, Teixeira foi para os dragões o “anti-Calabote”, o homem que fez o golo decisivo no título de 1959.
A guerra Norte-Sul já tem um século no futebol português e teve um dos seus muitos focos num jogador lisboeta adotado pelo Porto. António Teixeira, goleador atlético dos anos 50, até começou a carreira como campeão pelo Benfica, mas cedo se viu barrado por craques como Julinho e José Águas e seguiu caminho para Norte, onde veio a tornar-se bandeira do portismo, como jogador e, mais tarde, como treinador. No campo, foi dele o golo no último minuto do último jogo do campeonato de 1959, em Torres Vedras, a valer uma vitória por 3-0 e o início de uma espera interminável pelo fim do desafio do Benfica, o polémico encontro com a CUF que estava a ser apitado por Inocêncio Calabote. No final, quem festejou o título foram os dragões, que assumiram ainda o antagonismo à capital entregando a Teixeira uma Bola de Ouro, por entenderem que a contabilidade dos jornais lhe tinha sonegado vários golos, impedindo-o de receber a Bola de Prata, o prémio entregue pelo jornal A Bola a José Águas, como melhor marcador desse campeonato.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.