F80 (335): Vaqueiro
Especialista em Liguilhas, Nicolau Vaqueiro aprendeu bem o que era a vida no fio da navalha, entre uma divisão e a outra. E, tanto com a camisola do Leixões como com a do SC Espinho, saiu-se bem.
Saiu da mesma geração de Bebés que deu ao Leixões gente do calibre de Albertino, Tibi, Barros ou Adelino Teixeira, todos internacionais, e de todos foi o que foi ficando mais tempo no Estádio do Mar, suportando ano após ano as horas extraordinárias que implicavam as sucessivas Liguilhas que o clube tinha de jogar para se manter na I Divisão. Mas Vaqueiro acabou por antecipar o descalabro e, em 1976, quando já era capitão de equipa, resolveu baixar por vontade própria ao segundo escalão, para conhecer o Mundo. Ainda subiu com o SC Espinho – na sua quarta Liguilha, pois então… – e esteve nos primeiros passos do Rio Ave que também haveria de chegar à elite, mas a sua carreira nunca mais foi a mesma. E acabou cedo.
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