F80 (334): Zé Nando
Zé Nando passou por dez clubes nas suas primeiras dez épocas de sénior e só achou a estabilidade na Académica, aos 28 anos. Ali já foi de tudo: jogador, treinador e até diretor desportivo.
Houve duas alturas na história recente do FC Porto em que o clube olhou para dentro. Uma foi em meados dos anos 70, quando Pedroto voltou e começou a aproveitar os miúdos que cresciam nas escolas do clube em cima das vitórias que conseguia nos seniores. A outra foi no início da década de 90, muito em função na noção de que nas seleções que Carlos Queiroz conduzia ao sucesso internacional havia muita qualidade. Mas entre os Zé Beto, João Pinto ou Jaime Magalhães e, depois, os Vítor Baía, Fernando Couto ou Jorge Costa, houve algumas gerações perdidas. Zé Nando cresceu como referência de uma delas e, apesar de ter sido internacional de sub16 e sub18, nunca conseguiu mais do que uma presença no banco da equipa portista e teve de fazer o percurso de um globetrotter até se fixar em algum lado, no caso na Académica, mas já com 28 anos e a carreira mais perto do fim do que do início.
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