F80 (314): Francisco Ferreira
Começou no FC Porto, onde era filho do guarda do campo, e mudou-se para o Benfica por uma questão de honra. Foi de vermelho que ganhou tudo em Portugal e chegou a capitão da seleção.
Francisco Ferreira era, acima de tudo, um homem de coragem. E de caráter. Em campo, nunca deslumbrava: só usava o pé esquerdo, não era brilhante a rematar nem a driblar e não arriscava no passe longo. Mas raramente perdia um duelo, porque punha tudo em cada bola. A genica e a alma que tinha a mais que os outros fazia com que se tornasse imprescindível, tanto no Benfica como na seleção, de que foi recordista de internacionalizações por alguns anos. Saiu como capitão de ambas, aliás, no dia em que quis pôr termo à carreira e com uma taça na mão: a Taça de Portugal de 1951/52, após uma vitória por 5-4 frente ao Sporting na que muitos dizem ter sido a final mais emocionante de todos os tempos.
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