F80 (310): Marques
A vontade de estudar levou-o à Académica, onde já entrou com 24 anos. Ainda foi a tempo de jogar duas finais da Taça de Portugal e de acabar uma Liga em segundo lugar.
Fez parte da grande Académica da década de 60 um jogador que ali viveu uma espécie de segunda vida no futebol. Natural da aldeia de Ganilhos, nos arredores de Alcobaça, Marques andou pelo Ginásio local, na III Divisão, ao mesmo tempo que exercia a profissão de vidraceiro na Marinha Grande, até a mobilização para a guerra, em Angola, o forçar a deixar-se de futebóis. Quando finalmente pôde deixar o fogo permanente que sofreu no mato, ainda foi matar o bichinho no Portugal de Benguela, onde começou a estudar e chamou a atenção dos responsáveis da Académica, que por esse tempo fizeram uma digressão à então colónia portuguesa. Começava aos 24 anos uma carreira de futebolista que até final só conheceu a camisola da Briosa e que o próprio eternizou em livro fotobiográfico: “Marquês: Histórias de um Percurso” fazia alusão à alcunha pela qual era conhecido e foi lançado em 2010.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.