F80 (283): Orlando
Começou em Setúbal para depois integrar a eclosão do projeto CUF. Na equipa fabril chegou a capitão, mas nem isso o impediu de acabar no rival Barreirense, que ajudou a devolver à I Divisão.
Não há muitos futebolistas dos anos 50 que possam gabar-se de ter jogado, na I Divisão, nas três equipas mais representativas da margem sul do Tejo, Vitória FC, CUF e Barreirense. Orlando Simões, que no início da carreira teve de adotar o sobrenome porque em Setúbal já lá havia um Orlando Barros, é um desses casos raros. Começou como adolescente no Vitória FC, foi apanhado a meio do escândalo de corrupção que levou à descida dos sadinos, em 1951, optou por prosseguir a carreira mais perto de casa, na CUF e, depois de se tornar capitão de equipa, quando viu a sua capacidade para ajudar diminuir, ainda foi fazer uma perninha no Barreirense, que entretanto caíra no segundo escalão, mas que com ele subiu. Duas vezes campeão nacional da II Divisão, este polivalente acabou por ser importante ainda de mais uma forma: o filho, Orlando como ele, foi durante mais de duas décadas presidente do 1º de Maio Sarilhense e autarca envolvido na junta de freguesia local.
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