F80 (276): Quaresma
Durante toda a vida, só conheceu as cores do Belenenses, onde entrou com seis anos e de onde saiu aos 33. Quaresma chegou à seleção mas ficou a faltar-lhe pelo menos um troféu.
É o recordista de jogos pelo Belenenses na I Divisão. Foram, ao todo, 323, entre a estreia, com 20 anos, ainda assim tardia para quem cresceu no clube desde muito tenra idade, e a despedida, quando completou 33. Quaresma foi a figura mais constante do Belenenses dos anos 60 e 70, o nome incontornável em torno do qual qualquer técnico fazia o onze. Era alto e veloz, o que o tornou num defesa polivalente, ainda que quase sempre utilizado ao meio, mas também permitiu a Scopelli descobrir-lhe uma nova vida, aos 28 anos, quando o treinador meteu na cabeça que haveria de fazer dele médio defensivo. Foi nessa faceta que, em 1973, o tio-avô de Ricardo Quaresma – futura estrela de Sporting e FC Porto – chegou à seleção, nada fazendo prever a dispensa de que foi alvo quando, em 1977, ao Restelo chegou António Medeiros e preferiu jogadores da sua inteira confiança.
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