F80 (261): Vieira Nunes
Vieira Nunes levou algum tempo a impor-se na super-Académica da segunda metade dos anos 60, mas quando o fez carimbou o bilhete de regresso ao FC Porto, onde tinha feito a formação futebolística.
Jogar na Académica da segunda metade dos anos 60 não era para todos. Estamos a falar de uma equipa que não ganhou títulos – a não ser os dos jornais –, mas que acabou um campeonato em segundo lugar, dois em quarto e esteve em duas finais da Taça de Portugal no período de cinco anos. Vieira Nunes, um jovem defesa central que chegou a Coimbra para estudar depois de ter feito a formação futebolística no FC Porto, levou quase quatro anos a impor a sua presença em plantéis que tinham Mário Torres, Rui Rodrigues ou até os adaptáveis Curado e Gervásio. Quando o fez, chegou à seleção de esperanças e ganhou o direito a regressar ao FC Porto, tendo aí o azar inverso ao que encontrara em Coimbra: a equipa era fraca e não tinha condições para chegar a títulos. Doze anos de I Divisão, que incluíram ainda uma breve passagem pelo SC Braga, concluíram-se, assim, sem troféus para um dos mais cerebrais jogadores do futebol nacional dos anos 60 e 70, que marcou encontro com a história sobretudo por ter sido o autor do primeiro golo no novo Estádio do Morumbi, em São Paulo.
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