F80 (259): Patalino
Patalino tinha ligação às redes e uma paixão pelo Alentejo que, no auge, o levou a rejeitar ofertas que queriam levá-lo de Elvas. No clube da terra e no Lusitano passou os 100 golos na I Divisão.
O nome, Patalino, é toda uma história. Soa a Alentejo. E nem teria sido necessário que a cidade de Elvas o tivesse dado ao Estádio Municipal para se chegar a essa conclusão. A história de Domingos Carrilho Demétrio, Patalino por alcunha que herdou do jeito do pai para o “jogo da pata”, um dos melhores avançados-centro do futebol português na década de 40 e (já menos) 50, mais de uma centena de golos na I Divisão, é a história de um amor teimoso à planura alentejana. Patalino integrou a equipa do Sporting que foi disputar um torneio de prestígio ao Brasil, em 1951, e chegara antes disso à seleção nacional, mas na I Divisão só representou clubes alentejanos, no caso o SL Elvas, o O Elvas, que lhe sucedeu, e o Lusitano de Évora. Rejeitou sempre ofertas ricas vindas de Espanha e de França, e só quando percebeu que o futebol não lhe permitira cumprir o sonho de comprar um táxi que lhe assegurasse o sustento é que trocou o Alentejo pelo Seixal, a troco de um emprego na Siderurgia Nacional.
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