F80 (248): Iaúca
Veloz e desengonçado, era uma máquina de fazer golos. O Belenenses antecipou-se a toda a gente e tirou o melhor de Iaúca, antes de ver o Benfica bater o recorde nacional de transferências para o ter.
Cinco anos em torno dos 20 golos por época – entre campeonato e Taça – no Belenenses fizeram de Iaúca um dos fenómenos goleadores mais fiáveis do futebol português do início dos anos 60 e levaram o Benfica a bater o recorde nacional de transferências, ao pagar mais de dois mil contos pelo atacante angolano. É verdade que na Luz já estava Eusébio, mas Iaúca tinha respondido sempre com golos na convivência com outro dos maiores monstros do futebol português, Matateu. E os responsáveis encarnados até começaram por esfregar as mãos de contentamento, achando que tinham acertado em cheio naquele atacante veloz e desengonçado, forte no drible e na finalização. Até ao dia em que Lajos Czeiler passou a preferir Augusto Silva e, depois, a adoção do 4x2x4 impôs a sua saída por imperativos táticos. Iaúca passou a ter poucas oportunidades para jogar, mas mesmo assim ainda foi quatro vezes campeão nacional antes de encerrar a carreira em várias equipas dos escalões secundários, onde chegou atuar ao lado do cantor Marante.
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