F80 (247): Mário Reis
Um dos primeiros açorianos a impor-se no futebol continental, Mário Reis passou década e meia na I Divisão, como referência da Académica e do SC Covilhã, só falhando no Benfica.
As proezas do Marítimo na década de 20 ainda tinham chamado a atenção dos grandes clubes do continente para os bons jogadores que iam nascendo na Madeira, mas os Açores eram outra história. Dali, para saírem bons futebolistas, só mesmo se as razões que os traziam para o continente fossem outras. Foi o caso de Mário Reis, que foi para Coimbra estudar e cedo se impôs como referência defensiva de uma Académica que por esses dias andava com regularidade entre os grandes. Forte fisicamente e sempre abnegado, o defesa açoriano tornou-se um dos regulares nos domingos futebolísticos nacionais, subiu a pulso até chegar ao Benfica, mas aí já não teve arte para superar a concorrência, acabando por dar um passo atrás e por encerrar a carreira na Covilhã. Foram, ainda assim, 14 anos seguidos na I Divisão, prova de uma longevidade que não era comum nas décadas de 40 e 50.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.