F80 (238): Oliveira
Entrou de rompante, com uma grande época no Marítimo e a titularidade no Benfica. Jogou o Mundial'86 e depois foi bode expiatório dos 7-1 em Alvalade. Recompôs-se na Madeira e no Beira Mar.
Nunca foi homem de grandes brilhos. Oliveira, defesa-central saído do viveiro Moita-Barreiro, era de se impor pela seriedade de processos e pela regularidade, que o levou a ganhar o mítico prémio Somelos-Helanca na primeira época que fez na I Divisão, ao serviço do Marítimo, já com 24 anos. Para trás tinha a subida a pulso na hierarquia do futebol nacional, sem passar por cima de ninguém, talvez até com excesso de timidez face à qualidade que mostrava na posição. Pela frente estava um futuro de jogador do Benfica, titular no centro da defesa por três anos e meio até ser convertido em bode expiatório dos 7-1 que a equipa sofreu em Alvalade e sacrificado na caminhada que ainda levou esse plantel ao título de campeão nacional. E também um regresso ao Marítimo e um final de carreira no Beira Mar, sempre como líder do setor defensivo e em honrosas posições de meio da tabela.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.