F80 (229): Lufemba
Diz quem o viu surgir no futebol angolano do início da década de 80, que Lufemba era assim uma espécie de Messi. O seu talento justificava mais, mas em Portugal nunca chegou a um grande.
Lê-se sobre Lufemba e a conclusão a que se chega é invariável: craque. Ainda há uns meses Henrique Calisto, que o treinou no Varzim, o reforçou à Radio Renascença: “era um criador nato, tecnicamente um dos melhores que vi jogar”, disse. E, no entanto, depois de ter deixado água na boca dos adeptos de futebol angolanos, quando decidiu deixar o Petro Atlético e emigrar para Portugal, um pouco à boleia de Vata, que já por cá andava, Lufemba nunca atingiu o patamar que o seu imenso talento justificava. A falta de cabelo fazia com que parecesse mais velho, mas o médio angolano tinha então apenas 24 anos. Bem a tempo de fazer uma carreira que nunca lhe sorriu e que o levou a alternar entre a I e a II Divisão, no Varzim, no Vitória SC e no GD Chaves antes de se lhe perder o rasto.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.