F80 (221): Vasques
Foi um dos primeiros representantes de uma linhagem de Vasques algarvios que teve nele e no sobrinho os mais notáveis exemplos. Durante uma década pautou os ritmos do meio-campo do Barreirense.
O Barreirense dos anos 50 revelou estrelas como José Augusto e produziu jogadores de continuidade, como Faneca, Silvino ou Faia, mas poucos terão sido tão regulares como Vasques. O “Vasquinho da bola”, como ficou conhecido na cidade fabril, chegou ao Barreiro em 1948, na fogosidade dos seus 22 anos, em busca de um emprego que lhe proporcionasse uma vida melhor do que a que lhe dava o seu Algarve natal. Já tinha experiência de I Divisão, adquirida no Lusitano de Vila Real de Santo António, onde se percebeu que seria melhor médio do que o irmão, João, com quem chegou a partilhar balneário. Olhando para trás, percebe-se que dos quatro Vasques que deram jogador de futebol, Luís bater-se-á com o sobrinho João – que depois jogou no Belenenses e no Atlético – pelo título de craque da família. E acabou por se tornar uma das figuras de referência da história do clube.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.