F80 (200): Cabrita
Era um avançado goleador até os treinadores perceberem que a sua leitura de jogo podia ser mais útil a jogar atrás. No Olhanense e no SC Covilhã foi internacional, mas não ganhou um só título.
Apareceu a jogar como avançado-centro ou, no limite, interior, ajudando a fazer do Olhanense uma força viva do futebol nacional na década de 40, mas logo nessa altura se dizia que era muito mais do que um goleador. Cabrita gostava de ver o jogo noutra perspetiva, de participar em todas as suas fases, porque tinha uma mente futebolística daquelas que sabia quase sempre escolher o que era a melhor solução para o coletivo. Era evidente que ia dar treinador, mas por aqueles tempos, em que ainda podia ser útil em campo, limitava-se a juntar clarividência e abnegação às suas armas, o que fez dele um médio de grande categoria no SC Covilhã dos anos 50. Foi internacional, mas ficou a faltar-lhe um título, de que esteve perto ao perder as duas finais da Taça de Portugal que veio a jogar, uma pelos algarvios e outra pelos serranos.
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