F80 (192): Balacó
Aguerrido e lutador, era um defesa-central implacável, apesar da baixa estatura. Jogou no SC Espinho e no Portimonense, mas chegou a estar na agenda do Sporting, quando para lá foi Manuel José.
Seis anos na I Divisão bastaram a Balacó para se tornar uma figura emblemática do futebol português na década de 80. Não eram só o bigode farfalhudo e a farta cabeleira, a enorme tatuagem no braço direito, na altura invulgar, nem a alcunha tão pitoresca ou o arreganho com que se entregava às marcações e que fazia do seu nome sinónimo de defesa-central durão. Era tudo somado. Jogador de estatura mediana e técnica abaixo dos requisitos indispensáveis, fazia da entrega e da concentração as armas que lhe valiam para se fixar como referência indiscutível de equipas do meio da tabela para cima, tendo chegado a ver entre-abertas as portas do Sporting, quando para lá foi Manuel José, um dos treinadores da sua vida.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.